/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

sexta-feira, fevereiro 12, 2010


MULHERES MARCADAS
No Brasil, 75% das portadoras do HIV com mais de 60 anos foram contaminadas pelos maridos. O drama de algumas delas virou documentário 
Os números sobre mulheres contaminadas impressionam. O Instituto de Infectologia Emílio Ribas, referência da área no País, tem um estudo que mostra que, entre as mulheres com aids que têm mais de 60 anos, 75% foram infectadas pelos maridos. E entre os homens com HIV, 80% contraíram o vírus em relações fora do casamento. “Enquanto o desejo sexual feminino diminui com o tempo, o do homem não, e ele acaba buscando sexo fora do casamento, mas não se protege, porque não estava acostumado com o preservativo, então ele contamina a esposa também”, explica o infectologista Jean Gorinchteyn, responsável pela pesquisa. Cida Lemos, de 54 anos, também acabou infectada pelo marido. “Confiei nele, por isso não usava preservativos. A gente tem a falsa ilusão de que o amor imuniza, e a aids é a última coisa que você imagina quando está casada”, pondera.
Quando adoeceu, os médicos davam muitos diagnósticos, menos aids. “Achavam que era estresse. As erupções na pele eles diziam que era fungo. Quando comecei a emagrecer muito e o cabelo cair, acharam que era lúpus. Eu continuava com uma febre constante, que trataram como febre reumática. Não era, tratava-se de uma tuberculose, doença oportunista. Demorou mais de 1 ano para ser diagnosticada a aids”, conta. Como se não bastasse, 1 ano depois da descoberta do vírus, Cida teve infecção nas retinas e ficou cega dos dois olhos. “A cegueira foi ainda mais difícil de aceitar. Fiquei magoada comigo, pois sou professora de ciências e sabia dos riscos. A partir do momento que abri mão do uso do preservativo, sou corresponsável”, explica.
É a mesma sensação que descreve a ex-enfermeira Maria Medianeira, de 57 anos. “Tive responsabilidade, não deveria ter confiado”, lamenta. O ano de 1996 foi o mais difícil da vida dela. Aos 44, quando voltava para casa de uma viagem, pegou o marido na cama com outro homem. Ela estava grávida e, em meio às brigas e à descoberta de que tinha sido contaminada, perdeu o bebê. “Jamais imaginei pegar uma doença dessas. Ele era meu marido, por isso não pensava em preservativo”, relata ela.

quinta-feira, fevereiro 11, 2010

VOANDO COM A ESQUADRILHA DA FUMAÇA
                                                            por Roberto Ianelli Kirsten
Depois de conhecer e fazer uma grande amizade com o pessoal da Esquadrilha Fumaça em Águas de Lindóia, onde exercia a função de Secretário de Turismo, em abril de 1973, fui convidade pelo Cel Braga para participar do 19º aniversário da Fumaça, no Rio de Janeiro, sua antiga sede. O que eu poderia imaginar que em tão pouco tempo voaria com a Fumaça no seu avião precursor o North American - T-6, comandado pelo Cel Ribeiro (na foto acima), que foi o comandante da reformulada esquadrilha com o Emb-Tucano, na sua nova sede em Pirassununga. No 39° aniversário do EDA sob o comando de Grscow realizei o meu 2º vôo.
Um relato competo do meu terceiro vôo em maio de 1992
Ouvindo as instruções no "briefing" (sou o da frente, enquanto o Ten Camelier que comandou o nosso vôo é o primeiro a partir da esq.na foto. Já estava vestido com o macacão do Eda. Na (foto à dir.) já estou instalado no assento traseiro do Tucano. (Na foto seguinte), estamos na pista da Academia da Força Aérea em Pirassununga, prestes a decolar. Antes, porém ouvindo as instruções do Ten Camelier: "Se houver alguma pane no motor, vou tentar aterrissar. Se não for possível vou comandar a ejeção...Vou gitar três vezes: Ejetar! Ejetar! Ejetar! Eu irei primeiro, depois Roberto, você estica as pernas, ergue a cabeça e puxa o punho de ejeção. Quando o para-quedas se estabilizar, solte o kit de sobrevivência." Minutos depois já estavamos no ar contemplando o serpentear do Rio Mogi Guaçu e as corredeiras da cachoeira de Emas. Já com o T-27 nivelado o ten Camelier colocou algumas vezes o manche na minhas mãos. Só então pude sentir o quanto o Tucano é uma aeronave maleável. Mas o principal estava por vir sobre as regiões que circundam as cidades paulistas de Pirassununga, Leme, Analândia e São Carlos deixando muita fumaça para trás. A partir dai é que "o pau começou a comer. Com direito a tudo, esperimentei o vôo "faca", quando só consegue ver a asa de apenas um lado, o lancevac, um vôo perpendicularar até a velocidade chegar a zero, é quando a aeronave chega a velocidade zero e começa a descer em parafuso e retoma a velocidade normal. o tunô, vôo de dorso e você sente todo o seu peso sendo escorado por cordéis de aço. E para culminar a manobra mais espetacular: Looping é quando a aeronave faz um giro completo sobre ela mesma e você ve o mundo de cabeça pra baixo. Depois dessa manobra alcancei o interruptor do rádio e só consgui dizer: "Tenente pra mim chega!"
>>>Veja também a revist@-@r, photolink e Dicas do Google...

segunda-feira, fevereiro 08, 2010

O HAITI DA ÁFRICA
Assim como o país do Caribe, a Somália vê tragédia humanitária se agravar. Guera civil piora, ONU suspende entrega de comida e milhares fogem
Janeiro não foi um mês trágico somente para o Haiti, país do Caribe atingido por forte terremoto no dia 12. Do outro lado do Atântico, na África, outra nação pobre também se afundou em uma crise humanitária grave. A situação é crítica na Somália, com recente piora nos conflitos em áreas civis, cancelamento de programas de distribuição de alimentos e aumento no número de pessoas que fogem para sobreviver.
Segundo funcionários de organizações internacionais, trata-se da pior crise humanitária em mais de uma década. “Quando você pensa que a situação não pode piorar, que é o fundo do poço e não tem mais como piorar, piora”, resume a porta-voz do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) na Somália, Roberta Russo. Por telefone de Nairóbi, capital do Quênia, país vizinho à Somália, ela relatou que nas últimas semanas diversos funcionários de organizações internacionais tiveram que interromper programas de ajuda para fugir. “A situação é muito difícil. A estabilidade relativa que havia no ano passado acabou de vez. Está acontecendo uma catástrofe e pouca gente no mundo dá atenção ou importância”, completa ela.
Da população local, milhares buscam ajuda nos acampamentos para refugiados do ACNUR em países vizinhos. Famílias fogem como podem, até mesmo em carroças puxadas por burros magros. A miséria é constante.
Além de conflitos armados, a fome também provoca deslocamentos sistemáticos e mais de um milhão de pessoas correm o risco de morrer por inanição devido ao cancelamento da distribuição de comida por parte do Programa Mundial de Alimentação das Nações Unidas. Em 5 de janeiro, os responsáveis alegaram ser impossível manter o programa no sul do país, região controlada pelo grupo rebelde

A Somália está em guerra civil desde 1991 e o governo atual é tão frágil que tem dificuldades de manter o controle até da capital, Mogadíscio. Atualmente, o poder é dividido entre diversos grupos armados rivais. O conflito se agravou nas últimas semanas na região central e na capital. Há grupos radicais formados por mulçumanos extremistas contra e a favor do governo. Entre os rebeldes estão o Al Shabaab, que domina o sul do país, e o Hizbul Islam. Aliados às tropas oficiais estão os membros do Ahlu-Sunna Wal-Jama.
Desde dezembro de 2008 não aconteciam batalhas nas cidades da região central. Nas últimas semanas, o Al Shabaab avançou sobre diversos municípios e a estimativa é de que 150 pessoas morreram e 80 ficaram feridas em áreas repletas de civis. A gravidade do conflito aumenta na mesma proporção que o calibre das armas fornecidas por países ricos. Em relatório divulgado em 20 de janeiro, a Anistia Internacional pediu que os Estados Unidos parassem de distribuir armas de alto poder de destruição no país, devido ao risco de acontecerem “massacres, crimes de guerra e violações de direitos humanos”.
Desde 1992 há um embargo internacional na venda de armas para a Somália devido à instabilidade política, mas os países ricos apelam para exceções para conseguir transferir armas e munições. Em setembro, a secretária de Estado norte-americana Hillary Clinton afirmou que a intenção dos EUA era exportar 80 toneladas de armas para o país.

sábado, fevereiro 06, 2010

---FIM DE SEMANA---

TORRES DEL PAINE (Chile) As incríveis Torres del Paine, pertencem a uma comuna da Patagónia Chilena. Cerro Castillo é a capital desta comuna, pertencente a província de Última Esperanza, na região de Magalhães e Antárctida Chilena. A comuna limita-se: a norte e leste com a República da Argentina; e a sul e oeste com a comuna de Natales. Cerro Castillo, está situado ao norte de Puerto Natales é ponto de passagem obrigatório para os visitantes que se destinam ao Parque Nacional Torres del Paine, que pode ser considerado um passeio imperdível. Fica situado nesta comuna. É também passagem a passos de fronteira que dão acesso à Patagónia Argentina, e ao restante do territóro chileno, considerada a região mais bela do mundo! Dados estatísticos da maravilhosa região da Patagônia, com as incríveis Torres del Paine:Torres del PainePopulação: 739 habitantesÁrea; 6630 km²Densidade: 0,11 hab/km²
Fundação: 1927
Região: Magalhães e Antárctida Chilena (XII Região)Província: Última Esperanza

sexta-feira, fevereiro 05, 2010

QUEIMADAS E DESMATAMENTO AMEAÇAM MAIOR FLORESTA TROPICAL DO MUNDO O desmatamento na Amazônia diminuiu 70% em um ano, segundo dados do Ministério do Meio Ambiente. Apesar disso, nos meses de dezembro de 2008 e janeiro e fevereiro de de 2009, 754 km2 de floresta desapareceram,isso equivale à metade do município de São Paulo.
No que se refere à madeira para comercialização, a prdução originada do desmatamento mantém-se sempre muito acima daquela que vem de manejo florestal. Foi o que concluiu um estudo feito pelo pesquisador Júlio César da Silva, sob orientação do professo Humberto Ângelo, do Departamento de Engenharia Florestal da Universidade de Brasília.
"Na serraria, a madera vinda de áreas desmatadas custa de 30% a 50% menos. Os compradores têm preferência pela madeira de preço menor, visando a lucros maiores", diz Júlio César.
Além da extração da madeira, as queimadas são outro grave problema. Imagens captadas por satélites do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) mostram que a Amazônia é a floresta que mas sofre queimadas no mundo. Essa prática é responsável pela emissão de gás carbônico, que destrói a camada de ozônio e é a principal causa do efeto estufa em níveis mundiais. No caso de incêndios na Amazônia, o primeiro estudo para medir a quantidade de monóxido (CO) e dióxido de carbono (CO2) liberados conclui que cada hectare (10 mil metros quadrados) queimado corresponde a 69 toneladas de gases, especialmente CO2 jogados na atmosfera.
O trabalho sobre a liberação dos gases foi realizado por pesquisadore brasileiros - da UnB, Inpe e Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) - e americanos, da Universidade de Washington.
"O problema é que, na Amazônia, os incêndios chegam atingir 50 alqueires, ou seja um milhão e 210 mil metros quadrados de área", alerta Carlos Alberto Gurgel, professor do Departamento de Engenharia e Mecânica da UnB e um dos autores da pesquisa. "Em casos como esse, uma única queimada podeproduz mais de oito mil toneladas de gás carbônico", reitera. Para se ter uma idéia, toda a frota de carros da cidade de São Paulo produz cerca de cinco mil toneladas de CO2 por dia. Gurgel dá um exemplo da proporção desses incêndios: "Já se verificou fumaça original da Amazônia na fronteira do Paraná com o Paraguai."
>>>Amanhã em nosso blog de --fim de semana--, imagens maravilhosas das Torrres del Paine na Patagônia

terça-feira, fevereiro 02, 2010

SINAIS NA PELE
Nova técnica criada por americanos diferencia, com 90% de sucesso,
manchas benígnas do melanoma, um tipo de câncer de pele

Perigo: A incidência do melanoma é baixa e representa apenas 4% dos tipos de câncer de pele. Porém, as chances de a doença se espalhar para o corpo, nesse caso são altíssimas
Pesquisadores da Universidade da Califórnia, nos Estados Unidos, desenvolveram uma técnica capaz de distinguir, com sucesso em 90% dos casos, manchas benignas na pele e melanomas, um tipo de câncer originado nas células produtoras de melanina, substância que determina a cor da pele. Esse método é baseado na identificação e marcação de proteínas produzidas por cinco genes que aparecem mais em atividade nos melanomas, o que foi considerado um indicador confiável para o diagnóstico preciso de tecidos com a doença. “A importância de pesquisas como essa é muito grande, pois estão sendo indicadores para as famílias que possuem alguém com a doença para evitar que outros membros a desenvolvam. O objetivo é descobrir fatores de risco bem na fase inicial, quando todo tipo de câncer tem cura. Hoje, mesmo havendo tratamentos quimioterápicos, o principal ainda é o cirúrgico”, explica Carlos Eduardo dos Santos, médico do Instituto Nacional do Câncer (Inca). De acordo com estimativa do Inca, o melanoma atinge cerca de 6 mil brasileiros por ano e representa apenas 4% dos tipos de câncer de pele. Porém, ele é considerado muito grave pela alta possibilidade de metástase, quando células cancerígenas espalham-se para outras regiões do corpo. Ou seja, sua incidência é baixa, mas sua letalidade é alta. Por isso é tão importante o diagnóstico precoce.

sexta-feira, janeiro 29, 2010

NO PIAUI, O MAIOR ACERVO DE PINTURAS RUPESTRES DO MUNDO
Infelizmente, abrimos a matéria com esta advertência: É que por falta de apoio e recursos está ruindo uma obra de milhares de anos: o Parque Nacional da Serra da Capivara, no Piauí, o maior conjunto de pinturas rupestres do mundo, que já não consegue mais se manter e a administração ameaça encerrar suas atividades de preservação. Com isso, estão seriamente ameaçadas milhares de espécies animais, que ficarão sujeitas aos caçadores, e milhares de pinturas rupestres, preservadas e recuperadas em 30 anos de muito trabalho pela equipe chefiada pela arqueóloga dra. Niéde Guidón, diretora da Fundação Museu do Homem Americano (FUMDHAM), que administra a preservação do Parque. Sítios arqueológicos
Um sítio arqueológico é um local no qual os homens que viveram antes do início de nossa civilização deixaram algum vestígio de suas atividades: uma ferramenta de pedra lascada, uma fogueira na qual assaram sua comida, uma pintura, uma sepultura, a simples marca de seus passos.
As pesquisas, na região do Parque Nacional, foram iniciadas em 1970 e desde então as descobertas se acumularam. Atualmente estão cadastrados 406 sítios , dos quais cerca de 360 apresentam pinturas rupestres. Os demais sítios são aldeias, cemitérios, com restos mortais (foto) e acampamentos. Estes números não são definitivos pois continuamente são descobertos novos sítios no Parque Nacional.

Este costume de se exprimir graficamente é uma manifestação do sistema de comunicação social. Como tal, a representação gráfica é portadora de uma mensagem cujo significado só pode ser compreendido no contexto social no qual foi formulado. Trata-se de uma verdadeira linguagem, na qual o suporte material é composto por elementos icônicos, cuja completa significação perdeu-se definitivamente no tempo por não conhecermos o código social dos grupos que o fizeram. Não podendo decifrar este código, resta uma possibilidade de se conhecer mais sobre os grupos étnicos da pré-história através da identificação dos componentes do sistema gráfico próprio de cada grupo e de suas regras de funcionamento. Efetivamente, cada grupo étnico possui um sistema de comunicação gráfico diferente, com características próprias. Assim, mesmo que não possamos decifrar a sua significação, será possível identificar cada um dos conjuntos gráficos utilizados por diferentesgrupos. Quando os conjuntos gráficos permitem o reconhecimento de figuras e de composições temáticas, existe também a possibilidade de identificar os elementos do mundo sensível que foram escolhidos para ser representados. Esta escolha é de fundo social sendo também caracterizadora de cada grupo, pois oferece indicadores sobre os elementos do entorno e as temáticas que são valorizadas por cada sociedade.
Graças à abundância de sítios e à sua larga distribuição espacial e temporal pudemos classificá-la em sub-tradições e estilos. Atualmente conhecemos as sub-tradições Várzea Grande e Salitre, no sudeste do Piauí e a sub-tradição Seridó, no Rio Grande do Norte. A sub-tradição Várzea Grande, a mais bem estudada e representada, está dividida em estilos que se sucedem no tempo: Serra da Capivara , o mais antigo, Complexo estilístico Serra Talhada e Serra Branca, estilo final na área de São Raimundo Nonato. O estilo Serra da Capivara apresenta grafismos cujos contornos são completamente fechados, desenhados por traços contínuos e uma boa técnica gráfica. Na maioria das vezes, sobretudo quando o tamanho o permite, as figuras são pintadas inteiramente com tinta lisa. As representações humanas são pequenas, geralmente menores que as figuras animais. Estas últimas são, em geral, colocadas em um local visível e dominam o conjunto das composições; a cor dominante é o vermelho.
O estilo Serra Branca apresenta figuras humanas com uma forma muito particular do corpo, o qual foi decorado por linhas verticais ou por traçados geométricos cuidadosamente executados. Geralmente os animais são desenhados por uma linha de contorno aberta; alguns têm o corpo preenchido por tinta lisa, mas a maioria apresenta um preenchimento geométrico semelhante àquele dos seres humanos.
Definição das últimas três fotos: (1) - Esta pintura encontrada na Toca do Boqueirão foi transformada na logomarca do Parque Nacional; (2) - Nicho policrômico também situado na Toca do Boqueirão e (3) Outra pintura rupestre, também muito importante do Parque Nacional.

quarta-feira, janeiro 27, 2010

ACIDENTES AÉREOS QUE TIVERAM UM SÓ SOBREVIVENTE
Há heróis que lutam por isso. Outros, porém, tornam-se super-heróis não por opção, mas por obra das circunstâncias. É destes, que falaremos no blog de hoje.
Baya Bakari (foto) teve a sorte de escapar do acidente com o vôo da Yemenia. Enquanto equipes de resgate buscavam pela caixa-preta e por corpos de pessoas que estavam a bordo do avião, que caiu no Oceano Índico no mês de julho deste ano, a adolescente Bahia Bakari, foi a única a sair com vida da tragédia, e trouxe à tona, outras histórias de quem viveu proeza semelhante. Apesar dos ferimentos sérios, que incluíram duas pernas quebradas, a sobrevivente Juliane Koepcke (foto), diz que uma conveniente perda de memória a poupou dos horrores do trauma pós-acidente: “Até hoje gosto de viajar e não tenho medo de voar”,
Semanas antes, na véspera do Natal de 1971, um avião de passageiros também explodiu depois de ser atingido por um raio sobre a Amazônia peruana. Todos morreram, à exceção da garota de 17 anos Juliane Koepcke, que caiu de uma altitude de cerca de 3 mil metros ainda abotoada ao seu assento.
Acredita-se que os fortes ventos que sopravam de baixo para cima suavizaram a queda, fazendo o assento descer em espiral e não em queda livre. A adolescente alemã passou 11 dias vagando na selva, sem comida, em busca de civilização.

O acontecimento mais inacreditável, foi o de Vesna Voluvic (foto), aeromoça sérvia que estava em um avião que explodiu sobre a então Tchecoslováquia em suposto atentado terrorista em janeiro de 1972.
Vesna, que recebeu posteriormente um prêmio da organização Guinness World Records pela “mais alta queda do espaço sem paraquedas”, despencou de mais de 10 mil metros de altitude junto com uma parte da fuselagem do avião, para cair nos montes nevados da hoje República Checa.
Outros acontecimentos: George Lamson Jr, tinha 17 anos quando sobreviveu à queda de um Electra da Galaxy Airlines, que matou as outras 70 pessoas a bordo em janeiro de 1985. quando foi lançado ainda atado à sua cadeira quando a aeronave caiu logo após decolar do aeroporto de Reno, em Nevada- (EUA), explodindo em seguida. Outros dois passageiros sobreviveram ao impacto inicial, mas não resistiram.
As histórias de sobreviventes nestas circunstâncias incluem a de uma garota de quatro anos que escapou da queda do voo 255 da Northwest Airlines em agosto de 1987. Mais de 150 pessoas morreram no acidente, segundo os organizadores de um memorial pelas vítimas da catástrofe.

sábado, janeiro 23, 2010

--FS-- "Arquivos de um Repórter"

POTOSI A CIDADE MAIS ALTA DO MUNDO! Potosi, naolívia, é a cidade mais alta do planeta, está situada a 4.000 m de altitude acima do do nível do mar, ao contrário do que se presume. Porém, La Paz com 3.660 m de altitude, é a capital mais alta do mundo. Potosi possui um estádio famoso pelo sofrimento que causa aos clubes brasileiros especialmente, quando o Real Potosi, participa da Taça Libertadores de América .

Quando o vijante chega a Potosi, ao desembar no terminal rodoviário da cidade mais alta do mundo a impressão não é das melhores. À primeira vista Potosí tem ares de cidade interiorana e pobre, a rodoviária é suja e cheia de bolivianos do "tipo esperto ou malandrão", além de se sentir a escassez do ar.
Depois desse momento vocêvai achar estranho o dito popular "Vale um Potosí", utilizado para referir-se a algo muito valioso. Ch
egando à praça principal da cidade, a sua opinião começará a mudar. O local tranqüilo e limpo abriga uma grande quantidade de monumentos coloniais, incluindo igrejas do século XIX e vários museus. Dentre eles, destaque para a Casa de la Moneda (Casa da moeda) (2a.foto), considerado um dos museus mais interessantes da América do Sul. O local foi fundado em 1572 , está muito bem conservado assim como o que exibe: arquivos coloniais, pinturas religiosas, máquinas de madeira usadas para cunhar as primeiras moedas bolivianas etc. O interior do museu é um pouco frio e a arquitetura um misto de belo e diferente.

Se quiser uma experiência mais emocionante, pode visitar algumas das minas de prata da cidade, onde será possível observar diferentes galerias e pátios onde trabalharam os primeiros escravos quechuas e onde ainda hoje alguns homens trabalham manualmente como na época colonial (1545); além de vivenciar os costumes e superstições dos mineradores como por exemplo observar e oferecer bebida, coca e cigarros à estátua do "Tio Diablo" (diabo), que para eles, é o dono da prata e quem lhes dá proteção no difícil e perigoso trabalho. O acesso às minas só é possível com uma operadora de turismo local (há várias perto da Plaza 10 de Noviembre). O roteiro básico inclui percorrer 2 quilômetros no interior da jazida e descer quatro níveis de 30 a 40 m de altura. O tour dura de quatro a cinco horas. Vá com sua pior roupa e leve "agrados" aos mineradores como cigarros e folhas de coca.
Além da aventura nas minas, é possível caminhar até os lagos (artificiais) da Cordilheira de Kari Kari (4.8
00 m de altura) (última foto). O trekking na região montanhosa pode durar de um a dois dias. Também há opções mais "tranqüilas" como à Laguna del Inca (Tarapaya) e banhos termais, em águas minerais que brotam da terra e temperatura de até 75ºC.

sexta-feira, janeiro 22, 2010

NO CHILE O MAIOR TELESCÓPIO DO MUNDO
São 300 dias por ano que não chove nem uma gota d’água. A cidade mais próxima fica a duas horas de ônibus.
Apenas 15 pessoas moram nesse lugar (foto). Por mais inóspito que possa parecer, não estamos falando de Marte, mas do observatório de Paranal, em Antofagasta, no Chile, no começo do deserto do Atacama, a 2.600 m de altitude. Aqui fica o mais potente telescópio do mundo, com lentes de 8,2 m de diâmetro, que são usadas para comprovar a existência de planetas fora do Sistema Solar. Para comparar, o Hubble, por exemplo, tem “apenas” 2,5 m de diâmetro. O lugar, isolado e seco, com pouco vento e sem muitas turbulências, obedece a uma exigência para abrigar o equipamento, que resiste sem danos a um terremoto –que são comuns no Chile– de até 8 pontos na escala Richter. O mais potente já sentido desde a construção do telescópio foi de 6,7 pontos. Só para lembrar, o tremor que sacudiu São Paulo no meio deste ano foi de 5 pontos.
O telescópio só é aberto à noite, quando fazem uma vedação na Residência, como é chamada a espécie de hotel criada para abrigar os moradores de Paranal, para não vazar nenhuma luz que interfira no observatório.
Além dos escritórios, o espaço tem uma “floresta tropical” artificial, piscina, sauna, academia, restaurante e sala de vídeo. Tudo para amenizar o ambiente do lado de fora, que, mesmo desértico, abriga gaviões, raposas, escorpiões e algumas plantas. “Qualquer gota d’água faz nascer algo verde aqui”, diz o chefe de operações científicas Olivier Hainaut. As pessoas ficam apenas uma ou duas semanas em Paranal, depois vão para Antofagasta, Santiago ou voltam para seus países de origem.
A Residência tem autonomia para funcionar cinco dias sem precisar de nenhuma ajuda externa. “Sete se ninguém tomar banho”, ironiza o diretor-geral, Tim de Zeeuw. São dois caminhões-tanques de água por dia, um de gasolina (para os geradores), além de comida e equipamentos básicos de manutenção que chegam uma vez por semana. “Parece fácil, mas requer muito planejamento. Não temos nada por perto. Tudo vem de fora."
Imagem da galáxia espacial barrada NGC 613, registrada no observatório mais potente do mundo.
Noites em claroO complexo de Paranal é formado por quatro telescópios que, combinados, conseguem uma imagem melhor de regiões a anos-luz da Terra. Cada conjunto de lentes ocupa uma área de 60 m2. “Do tamanho do meu apartamento”, brinca o astrônomo suíço Olivier. Ele calcula que cada noite fotografada pelo telescópio rende um mês no escritório, analisando as imagens. Como são aproveitadas 330 noites por ano, o número de descobertas também é impressionante: duas pesquisas publicadas por dia, desde 1.999 quando foi inaugurada a primeira das quatro unidades.
Claro que nem tudo é tão relevante quanto a possibilidade de haver vida fora da Terra. Mas isso ainda deve demorar uma década para ser demonstrado, porque todos os planetas descobertos fora do Sistema Solar estão muito próximos da estrela em volta da qual gravitam. São, portanto, muito quentes, como Mercúrio.

“Não daria para haver vida neles. Só com maior avanço tecnológico conseguiremos descobrir planetas com temperaturas mais amenas”, afirma Olivier.
Ele mesmo já viu “coisas estranhas no céu”. “Mas nenhum óvni”, ri, ao afirmar que não acha possível que eles existam se ele próprio, que passa tanto tempo olhando para o espaço, nunca identificou nada parecido.Quer dizer, parecido, sim. Ele viu certa noite um disco com um ponto vermelho se movendo. Mas, depois de medir o tamanho do disco e a velocidade, descobriu que, na verdade, aquele pontinho lá no alto era um foguete russo soltando uma de suas partes.

quinta-feira, janeiro 21, 2010

Andaluzia, maior região produtora de óleo de oliva do mundo
( (Fonte Revista Adega)
Fotos: (1a.) Paisagem de Jaén e (2a.) Córdoba, as duas províncias mais importantes

Quando se pensa nas regiões produtoras de azeites, logo uma vem à mente: Andaluzia. Muito conhecida por se tratar de um dos destinos turísticos mais procurados na Espanha, com lugares paradisíacos como Marbella, a região representa cerca de 80% do óleo de oliva espanhol, o de maior produção em todo o mundo. Seu nome provém de Al-Andalus, nome que os muçulmanos davam à Península Ibérica por volta do século VIII. A Andaluzia situa-se no extremo sul da Espanha, com características climáticas do Mediterrâneo (com verões quentes e secos, e invernos amenos e úmidos). Esta fonte preciosa é formada por oito províncias: Almería, Cádiz, Córdoba, Granada, Huelva, Jaén, Málaga e Sevilha.
Jaén - é o centro produtor mundial do azeite de oliva. Sozinha, a região produz mais óleo do que toda a Grécia, o terceiro mais importante país produtor do mundo. Os horizontes são ocupados por um sem fim de oliveiras, plantações do cultivar Picual, que crescem muito além do que se pode ver. Existem três Denominações de Origem Protegida em Jaén: Sierra Mágina (localizada ao sul da província, tendo a Picual como casta dominante); Sierra de Segura (onde o óleo normalmente é amarelo mais claro e um pouco mais frutado); e Sierra de Cazorla (em que em grande parte das plantações nasce um clone da Picual, a Royal).
Granada - era a mais importante província produtora do óleo de oliva durante a Invasão Moura. Nela existem duas DOP’s: Poniente de Granada – mais a oeste, com predominância do cultivar Hojiblanca –; e Montes de Granada – mais a leste, onde predomina a Picual.
Paisagem de Jaén (acima) e Córdoba (ao lado), as duas províncias mais importantes
Almería - é a província mais seca de toda a Espanha, onde se diz fazer mais horas de sol do que em qualquer outro lugar da Europa. Nesta província são encontrados os cultivares Arbequina, Picual e Hojiblanca.
Málaga - O norte de Málaga possui uma grande quantidade de olivas. Antequera, com 18 mil hectares, é o centro de uma nova Denominação de Origem Protegida, com 10 milhões de oliveiras – em sua maioria, Hojiblanca. Porém, a distinta área produtora em Málaga é a Axarquía, com um óleo que equilibra a estabilidade da Hojiblanca com o frutado da Verdial.
Huelva - O azeite não é o principal produto da província de Huelva, muito mais famosa por seu presunto, o Jamón Serrano. Os cultivares mais encontrados por lá são Verdial, Lechín, Gordal e Manzanilla, substituídos em plantações mais modernas por Arbequina e Picual.
Cádiz - 85% das azeitonas são colhidas na Sierra de Cádiz, também uma DOP. A oliva dominante nesta região é uma espécie de Lechín, que dá o caráter ao azeite da Sierra de Cádiz, que é frutado, com um toque de amargor e picância.
Córdoba - é a segunda província mais importante na produção do óleo, atrás somente de Jaén. A mais importante oliva de Córdoba é a Picudo, mas Hojiblanca e Picual também são encontradas. Esta região possui ainda duas DOP’s: Baena e Priego, as duas localizadas a sudeste da província.
Sevilha - Depois de Jaén e Córdoba, está a província de Sevilha, onde se situam grandes produtores do óleo, mais especificamente em Las Hermanas, ao sul de Sevilha. O cultivar Hojiblanca é o mais encontrado nesta província, seguido da nativa Lechín.

segunda-feira, janeiro 18, 2010


O degelo no topo do mundo
Planalto tibetano: temperatura sobe acima da média global, e o gelo derrete cada vez mais rápido.

Ao falar na Organização das Nações Unidas, o presidente Hu Jintao, da China, declarou que seu país "reconhece totalmente a importância e a urgência para lidar com a mudança climática". Como se observa a China está começando a perceber que tem muito a perder com o dióxido de carbono que o mundo emite despreocupadamente na atmosfera da Terra. As palavras de Hu me fizeram lembrar de um dia, há não muito tempo, em que estive numa plataforma a 4.260 metros acima do nível do mar, cercado por grupos de turistas chineses vestidos com parcas coloridas.Um teleférico havia nos levado tão perto dos picos íngremes da Montanha de Neve Dragão de Jade e do glaciar que se estende pelo seu flanco. As pessoas tiravam fotos da massa de gelo alegremente, parecendo inconscientes do desastre que se desenrolava à sua frente. Por causa da mudança climática, a Geleira Baishui nº 1, de quase 2,7 quilômetros de extensão, poderia bem ser um dos primeiros grandes sistemas glaciais do Platô Tibetano a desaparecer depois de milhares de anos. A geleira, situada acima da cidade movimentada de Lijiang, no sudoeste da China, encolheu 250 metros nas últimas duas décadas e parece estar se desfazendo numa velocidade ainda maior a cada ano. Ela é a geleira que fica mais ao sul do platô, então seu declínio é um dos primeiros alertas do que pode acontecer com quase 18 mil glaciares de grandes altitudes no Grande Himalaia à medida que o planeta continua a aquecer. Como o planalto tibetano e seu entorno abrigam a maior massa de gelo perene do planeta depois do Ártico e Antártica, ele ficou conhecido como o "Terceiro Pólo". Seus campos de neve e geleiras alimentam quase todos os principais sistemas fluviais da Ásia durante as estações quentes e secas, quando cessam as monções, e seu degelo alimenta rios desde o Indo no oeste e o Amarelo no leste, com o Ganges, Brahmaputra, Irrawaddy, Salween, Mekong e Yang Tsé no meio. (As geleiras da Montanha de Neve Dragão de Jade contribuem com a maior parte da água para as nascentes do rio Yang Tsé.) À distância, a Geleira Baishui Nº 1 parece tão imóvel quanto a desafiadora montanha acima dela. Na realidade, é um campo fluido de gelo e rocha em constante movimento descendente. Os cientistas falam sobre o comportamento reativo dessas geleiras como se elas fossem quase humanas. Os povos tibetano e naxi, que habitam esta região, tratam as geleiras, assim como às montanhas que os abrigam, como encarnações de deidades e espíritos. Hoje, um número cada vez maior de geleiras está perdendo seu equilíbrio, ou a capacidade de reunir neve e gelo suficientes nas altas altitudes para compensar o ritmo de degelo nas mais baixas.Depois de pesquisar o Himalaia por muitos anos, o respeitado glaciologista chinês Yao Tandong alertou recentemente que, de acordo com as tendências atuais, quase dois terços dos glaciares do platô podem bem desaparecer dentro dos próximos 40 anos.

sábado, janeiro 16, 2010

UM POUSO VIRTUAL NA ILHA DE SAN MARTIN
(Fotos cedidas pelos colaboradores: Júnior - EUA, e Lindalva Simões - Santos-SP).Apesar da guinada acentuada, a pista já está a nossa frente e aberta para o pouso.....Já podemos ver a Ilha de San Martin, e a pista do aeroporto St. Júlia, do lado francês da ilha...
É preciso muito cuidado para não atropelar um banhista...Breca!!! Se não tiver bons freios, a situação pode ficar delicada, e o avião acabar atingindo a outra cabeceira da pista, na qual há outra praia bastante concorrida por banhistas curiosos...
St. Martin, no lado francês, e St. Maarten, lado holandês, são duas possessões em uma só ilha. Pode-se dizer que no lado francês você irá encontrar ambientes e pequenos detalhes que remetem ao requinte francês, encontrado em Paris, como um delicioso café à beira da calçada com uma belíssima paisagem de fundo. Já no lado holandês, o único que permite cassinos, você irá contemplar as mais belas e badaladas praias da ilha num clima sempre festivo e sem hora pra acabar! Enfim, ambos os lados se fazem necessários para que se complete o clima de descontração e festa, onde é possível se hospedar e comer muito bem, além de possuir uma vida noturna das mais badaladas do Caribe, com direito a arriscar no pano verde! - St. Maarten, ou San Martin - Um pouco européia, mas com sabor caribenho!

segunda-feira, janeiro 11, 2010

Terceira idade online

TERCEIRA IDADE ONLINE
No Brasil conectado, os internautas com mais de 70 anos já compõem o grupo etário que mais cresce na rede. Eles usam programas de trocas de mensagens, e-mail e redes sociais. Rosana de Martino é professora na oficina “Internet para a terceira idade”, do SESC/SP. Em duas horas de aula, a classe dela havia criado um perfil e tirado fotos para publicá-las em um site. “Para eles chegarem a esse nível, a gente suou muito. Quando chegam aqui, não sabem nem mexer no mouse”, conta. A aluna Graça Maria, de 60 anos, confirma. Ela já teve computador em casa, mas não o usava com medo de estragá-lo. Depois de 1 mês de aula, ela já se comunica com parentes e amigos que vivem em Salvador (BA). “Estou resgatando amigos. É maravilhoso”, diz. Fazer com que os alunos na casa dos 60 anos percam o medo da máquina é um dos desafios, conta o professor Rafael Fernandes, de 26 anos: “Digo para eles que o computador é um eletrodoméstico, que pode quebrar, mas depois é consertado.” Segundo os professores, a diferença das aulas para os alunos mais velhos é a forma. “Temos que falar de maneira menos formal. Não dá para falar sobre duplo clique”, diz Rosana. Valter de Vita se dizia “um desastre” no computador, mas depois de algumas aulas está à vontade. “Eu não sabia nem ligar. Agora, aos 70 anos, sou obrigado para falar com meus filhos.”
>>>Veja (à dir.) revist@=@r, photolink e Dicas do Google...

quinta-feira, janeiro 07, 2010

Estímulos elétricos, p/ prevenir convulsões

ESTÍMULOS ELÉTRICOS
Aparelhos implantados no corpo podem combater o mal de Parkinson e prevenir convulsões
Encontra-se em fase de testes um aparelho neuroestimulador capaz de melhorar os tratamentos em pacientes com mal de Parkinson, distonia (espasmos musculares), tremores e outros problemas neurológicos. A expectativa é que ele atue em sintonia com os estímulos cerebrais do paciente. Quando qualquer problema for identificado, o aparelho deverá atuar no cérebro sem precisar ser programado como acontece hoje. A novidade foi divulgada em fins de 2009, pelo laboratório Medtronic, nos Estados Unidos. No Brasil, os neuroestimuladores são utilizados há mais de 5 anos no tratamento do mal de Parkinson. “Esses neuroestimuladores podem ter uma aplicação extensa, já que a inserção deles é feita de acordo com a identificação de uma área com problemas, onde são colocados os estimuladores, que recebem os impulsos elétricos. Desta forma, se identificada a região com anormalidade, o neuroestimulador poderá ser aplicado”, explica o neurologista Egberto Reis Barbosa, da Academia Brasileira de Neurologia. Ele ressalta que o procedimento é recomendado quando o paciente não obtém sucesso no tratamento clínico. O novo equipamento ainda será testado em estudos de sinais cerebrais, no cotidiano de pacientes com problemas neurológicos. O objetivo é verificar se o neuroestimulador é capaz de identificar e prevenir ataques, sem depender de programação. Uma empresa da Califórnia, a NeuroPace, está realizando análises com 240 pessoas, e deverá apresentar os resultados em dezembro. Parte do estudo já indicou que implantes no crânio foram capazes de diminuir convulsões. Quando o dispositivo reconhece uma convulsão, emite um estímulo elétrico com a finalidade de suprimi-la.
/* Atualizacao do Google Analytics em 25 de Outubro 2009 */