/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

terça-feira, outubro 14, 2008

Brasileiro bate recorde: a mais rápida volta ao mundo de moto

O brasileiro Rodrigo Fuúza, de Minas Gerais, (na foto, a caminho do Canadá), fez a mais rápida volta ao mundo de moto. Se loucura valesse medalha de ouro, o aventureiro profissional, esse mineiro seria mais um dos brasileiros a emocionar o país subindo no pódio e cantando o hino. Mas, mesmo sem direito a desfile em carro aberto na volta ao país, chega ao Brasil com um recorde e a sensação do dever cumprido. Ele entra para o Livro dos Recordes e para os registros da FIM (Federação Internacional de Motociclismo) pela mais rápida volta ao mundo pelo Hemisfério Norte de moto. Foram 89 dias em cima de sua moto 250 cilindradas. O percurso foi de 36 mil quilômetros, incluindo 11 mil quilômetros nas difíceis paisagens siberianas, de Moscou a Vladivostok (na Rússia), percorrendo os seguintes países: Depois de partir Lisboa (Portugal), no dia 4 de junho se 2008, passou por Madrid e Zaragoza (Espanha), Marselha e Mônaco, (França), Vaticano e Veneza (Itália), Viena (Áustria), Praga (República Tcheca), Lodz e Varsóvia, (Polônia), Minsk (Bielo Rússia), Moscou, Gorky, Kazam, Kapysky, Petropavlovsky, Omsk, Novasebirsk, Bysky e Kosagage, (Rússia), Olgu e Waan Baatos (Mongólia), Dalong e Pequim (China, durante as Olimpíadas), Seul (Coréia do Sul), Pyongyang e Pusan (Coréia do Norte), Nagazaki, Hiroshima, Osaka e Tóquio (Japão), Vancouver (Canadá) e Chigago e Nova York (Estados Unidos), onde chegou no último dia 31 de agosto (dia Brasilian Day) .

"A viagem superou todas as minhas expectativas de dificuldades. A paisagem é muito bonita, mas é a mesma coisa, monótona, cansativa para quem está pilotando", conta Fiúza,em entrevista a UOL. "Achei que já tinha conhecido lugares inóspitos, mas nada se compara à Sibéria. Dos 11 mil quilômetros na Sibéria, três mil quilômetros foram de estrada de terra, o que dificultou bastante a vida do motoqueiro. "Foi a região mais complicada de todo o percurso."Entre os perrengues, Fiúza cita as placas em russo, e teve de comprar um mapa em russo, procurava o o próximo destino e desenhava o nome em um papel e colava no tanque da moto, para comparar os caracteres com os das placas (foto acima). Um destaque foi a receptividade do povo russo. "Tinham me dito para tomar cuidado com gangues, mas não tive problemas. Eles foram todos muito gente boa e ficavam curiosos com a minha passagem. "Mesmo com a barreira das línguas, já que ninguém por ali falava inglês, o mineiro até que conseguiu se comunicar, graças à vontade dos locais de quererem entender o forasteiro. Depois de ficar um dia em meio na estrada sem comer, até descobrir que casas sem qualquer identificação serviam refeições na estrada, Fiúza teve que se virar para explicar sua vontade. Depois de um tempo por ali, ele já entrava nas cozinhas para apontar exatamente o que queria. Desgaste psicológico e o cansaço foram os maiores perigos que eu enfrentei. "Quando você viaja de moto, você é o próprio carro. Quando eu parava à noite, depois de viajar das 7h às 23h, tinha que montar a barraca e dormir sujo, com terra no rosto", descreve. "Você só consegue se adaptar depois do momento que passa a não ligar pra mais nada. "Uma noite, ele teve que dormir na estrada, já que ficou sem gasolina a cerca de 40 km do posto. "Posto é modo de dizer. São bombas de gasolina nos quintais das pessoas. Você passa o dinheiro por um gavetinha e a pessoa libera a bomba. Por causa do frio, eles dão um jeito de não sair de casa. O diário de bordo de Fiúza e futuras informações sobre o lançamento do DVD da viagem estão no site do mineiro (http://www.rodrigofiuza.com.br/).
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sexta-feira, outubro 10, 2008

Astronomia
Diretamente de Marte para você Há novidades sobre o planeta vermelho. Vamos conhecê-las?
Em Marte, existe água, assim como uma substância que, na Terra, é consumida por plantas e microrganismos (foto: Wikipedia)
Extra! Extra! As descobertas mais recentes feitas no planeta Marte comprovam: há água no solo marciano, além de uma substância que também existe aqui na Terra em alguns desertos. Em maio, pousou em Marte a sonda Phoenix: uma nave sem tripulação enviada pela agência espacial americana (Nasa). Em julho, em uma amostra de solo marciano coletada por ela, os cientistas descobriram água. Um achado importante, já que a água, em estado líquido, é essencial para a manutenção da vida em todas as formas que conhecemos na Terra. As descobertas, porém, não pararam por aí. Em agosto, sais de perclorato foram identificados no solo do planeta vermelho. Essa substância – que também está presente na Terra, em lugares como o deserto do Atacama, no Chile – é absorvida, em nosso planeta, como fonte de energia por organismos que vivem em condições extremas. “Algumas plantas, como cactos e arbustos, por exemplo, absorvem essa substância. Alguns microrganismos também consomem o perclorato no solo, que pode ser utilizado até em fogos de artifício e em combustível para foguetes”, conta Eder Cassola Molina, pesquisador do Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas, da Universidade de São Paulo. Análises de solo feitas pela sonda Phoenix trouxeram novidades a respeito do planeta vermelho (foto: Nasa). A localização de água e de sais de perclorato em amostras de solo marciano aumentou a curiosidade dos cientistas sobre a possibilidade de existência de vida no planeta vermelho. Sabe por quê? “Na busca por condições de vida extraterrestre, estas descobertas são muito importantes e podem reavivar a possibilidade da existência de algum tipo de vida em algum momento na história de outro planeta”, explica Eder Molina. As análises do solo marciano, porém, ainda não terminaram. Os cientistas responsáveis pela missão em Marte resolveram divulgar informações – como a descoberta do sal de perclorato – assim que as receberam, mesmo antes de confirmá-las por outros métodos de pesquisa. Uma maneira de fazer o público acompanhar passo a passo o desenvolvimento das descobertas científicas. Vale, porém, o alerta: as amostras do solo marciano analisadas são mais ou menos do tamanho de uma colher de café, coletadas de uma região específica onde a Phoenix pousou. Muito mais pode haver em outros locais. Por isso, as amostras não representam Marte por completo. Mas a missão continua e até lá outras novidades podem surgir. Portanto, fique atento às notícias sobre Marte!
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terça-feira, setembro 30, 2008

Paleontologia

Gigante Dinossauro, de até 20 metros viveu há 65 milhões de anos, é o maior já descoberto no Brasil
Representação artística de vários espécimes de Uberabatitan ribeiroi. Esses dinossauros habitavam a região do atual Triângulo Mineiro, mediam entre 15 e 20 metros de comprimento e pesavam cerca de 14 toneladas (arte: Rodolfo Nogueira). Fonte: "Ciência-Hoje"
A região onde hoje é o Triângulo Mineiro foi o lar de um verdadeiro gigante, há cerca de 65 milhões de anos. O Uberabatitan ribeiroi, que habitou a área no fim do período, o Cretáceo Superior, é o maior dinossauro já descoberto no Brasil, com mais de 15 metros de comprimento. Uma reconstrução do esqueleto desse réptil foi apresentada nesta na última quarta-feira, e ficará exposta ao público no Rio de Janeiro até o fim de outubro, antes de seguir para o Museu dos Dinossauros, em Uberaba (veja detalhes ao final da matéria). Os fósseis do Uberabatitan foram descobertos por uma equipe internacional de cientistas junto à BR 050, a cerca de 30 km da cidade de Uberaba. A equipe incluía pesquisadores do Departamento de Geologia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), do Museu dos Dinossauros de Uberaba e da Universidade Nacional do Comahue (Argentina). Foram encontrados 198 ossos em bom estado de conservação e 100 fragmentos. Os fósseis, descobertos em escavações entre 2004 e 2006, pertencem a três indivíduos de proporções e tamanhos diferentes. De acordo com o paleontólogo da UFRJ Ismar de Souza Carvalho, um dos autores da descoberta, esta foi a maior escavação já realizada no Brasil para a retirada de um dinossauro. “Foram mais de três anos de trabalho e cerca de 300 toneladas de rocha retiradas durante a escavação”, explica. “Nunca foi realizada uma escavação semelhante no país em número de pessoas envolvidas”. Um dos últimos do Cretáceo A nova espécie foi descrita em artigo publicado na revista Palaentology. O U. ribeiroi era herbívoro do grupo dos saurópodes e tinha entre 15 e 20 metros de comprimento, cerca de 3,5 metros de altura e tinha um peso estimado entre 12 e 16 toneladas. Por ter sido encontrado entre formações rochosas na fronteira entre os períodos Cretáceo e Terciário, os pesquisadores acreditam que se trata de um dos últimos dinossauros do Cretáceo no Brasil. “O conjunto dos fósseis revela um alto nível se estresse ecológico”, afirma Carvalho. “Esses animais podem ter sido extintos por conta das sucessivas mudanças climáticas ocorridas nessa transição”. Segundo os pesquisadores, os animais viviam em um ambiente de clima sazonal, com fortes inundações e períodos prolongados de seca. Os fósseis descobertos em Uberaba pertenciam ao maior grupo de saurópodes encontrado em um único local, junto com fósseis de uma outra espécie, o que leva à hipótese de que os animais tenham morrido em um evento catastrófico.
A réplica do esqueleto Uberabatitan ribeiroi estará exposta ao público, 24 de outubro na Casa da Ciência da UFRJ, na Rua Lauro Muller, 3, Botafogo, Rio de Janeiro, com entrada gratuita. A Casa da Ciência fica aberta de terça a sexta, de 9h até 20h, e sábado e domingo, de 10h até 20h.
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quinta-feira, setembro 18, 2008

Tribos Indígenas vivem como antes de 1500
Só este ano, o Brasil e o mundo conheceram índios que ainda vivem isolado na Amazônia Esta faz parte das primeiras fotos tiradas no Acre, pela Funai, que as divulgou no início de junho deste ano, e que já rodou o mundo, mostrando índios pintados com urucum - como se estivessem prontos para a guerra - chegando a atirar flechas no avião da Funai, onde estava o fotógrafo que tirava estas fotos.
Se a Lua e todos os planetas que compõem o nosso sistema solar, tivessem algum um tipo de vida, nós, já teriamos conhecido com detalhes o biotipo de cada um desses seres. Quem sabe alguns já estariam sendo aproveitados em comerciais de TV. Mas o que chega a surpreender a todos nós, habitantes do planeta Terra, é como essas tribos foram encontradas no seu primitivismo, conservadas como se Cabral ainda não tivesse descoberto o Brasil em 1.500. Dezenas de tribos até recentemente, eram desconhecidas de todos nós brasileiros e conseqüentemente, das populações de todo o planeta. Só agora, e assim mesmo através das janelas de um avião, tomou-se conhecimento da existência desses grupos indígenas que ainda vivem na Amazônia totalmente isoladas em pleno século 21.
Segundo a Funai, eles podem ter fugido da selva amazônica peruana, onde o avanço da exploração ilegal de madeira ameaça seu território. A atitude agressiva deles pode significar que tenham sido atacados por madeireiros ilegais.
De acordo com especialistas, a tribo é nômade, ou seja, vive em constante deslocamento atrás de comida e água pela floresta, sem se fixar por muito tempo num mesmo lugar. Estudiosos defendem que, para preservar a cultura dos índios, eles não devem ser contatados.
Segundo a Funai, desde 1910, grupos isolados de índios vêm sendo monitorados em regiões remotas da Amazônia. Estima-se que possa haver 55 pequenas tribos isoladas na região (como mostra o mapa acima). No mundo todo, haveria cerca de 100 grupos nativos sem contato com estranhos.
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sexta-feira, setembro 12, 2008

O trem da morte
Histórias do trem que ligava o Brasil à Bolívia
O nome assusta, mas não é bem o que parece. Não significa que aqueles que embarcaram no tal trem - que ligava o Brasil à cidade de Santa Cruz de La Sierra, na Bolívia – morriam durante a viagem. Mas a história também não é tão clara assim...existem muitas vertentes criadas e alimentadas de boca em boca. Uma é sobre a epidemia de febre amarela que atingiu a Bolívia há muitos anos e o trem era usado para transportar doentes. A epidemia passou, mas a fama ficou.

No passado, o trem ligava Bauru - no estado de SP a Santa Cruz na Bolívia. Hoje, apenas o trajeto no mapa. Outra hipótese é a de que, durante as décadas de 70 e 80, a Bolívia passava por uma grave crise econômica e ocorriam muitas brigas e assaltos nos trens. Há quem diga que, como no Rio de Janeiro, muitos passageiros viajavam em cima dos vagões por falta de dinheiro e no trajeto corriam o risco de cair e morrer ou algum vagão de carga poderia descarrilar ao longo do percurso. Outros dizem que o perigo estava apenas nas classes mais econômicas, hoje proibidas aos turistas. Um novo apelido é somado à lista nos anos 90, o “Trem do Pó”, referência aos traficantes que transportavam a cocaína da Bolívia para a fronteira brasileira e para a Europa. Até a década de 80, Bauru estava no roteiro da viagem. O trecho foi sendo abandonado nos anos 90 e até hoje está desativado. No ano passado, a linha foi retomada apenas para cargas, apesar das más condições das linhas férreas e da baixa velocidade.
Philipe Karat, estudante de Engenharia Aeronáutica, fez a viagem no “Trem da Morte” em 2005. Ele conta que escolheu o trem pela sua história, além de ser a melhor maneira de se fazer o trajeto devido às condições precárias das estradas bolivianas. “Uma viagem semelhante à de trem, que dura dezessete horas, de carro levaria três dias”. Para Philipe o ponto negativo é a impossibilidade de parar no caminho para conhecer alguma coisa interessante.
O jornalista Ricardo Torres também se aventurou no Trem da Morte. “Acho que é o melhor transporte coletivo para quem não tem pressa e sabe que viajar é muito mais do que chegar ao destino pretendido, além de ser uma maneira de cumprir com a tradição mística desta viagem. Fui numa classe do trem que não tem tanto conforto como a primeira classe, mas é bem razoável. Dá para deitar um pouco e relaxar, enquanto se assiste a um filme pirata no teto do vagão. Há muitas pessoas dormindo nos corredores, algumas ficam perambulando à noite, por isso deve-se ficar atento aos pertences”.
Ricardo completa: “O nome ‘Trem da Morte’ não foi nem um pouco justificado, mas também não é o ‘Trem da Alegria’. Ele é meio decadente, feio e sujo, mas como escreve Fernando Pessoa: "Tudo vale a pena quando a alma não é pequena".

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quarta-feira, setembro 10, 2008

Planeta Faminto - (4) Desde o dia 30 de junho último, esta é a 4a. matéria que "Arquivos de um Repórter", publica sobre a "Fome no Mundo", baseado a partir da advertência da ONU, ao apresentar dados dramáticos o crescimento demográfico que se tornará dramático em meados deste século, quando dos atuais 6,7 bilhões de pessoas, o planeta terá uma população de 9 bilhões de habitantes,no ano de 2.050. Nesse documento foi citada a falta de perspectativa para os jovens do futuro, com agravamento da fome e da sede, especialmente, nos países mais pobres. Hoje no planeta, 850 milhões de pessoas sofrem de desnutrição, e a força da atual alta de preços arrastou mais 100 milhões de pessoas para a indigência. A subnutrição mata uma criança a cada cinco segundos. A região mais atingida é a África Subsaariana - ao sul do deserto do Saara -, que quase não produz comida e importa metade do trigo e 84% do arrôs que consome. Naquela região, 21 dos 36 países sofrem com a crise. O problema ainda não é a falta de alimentos, mas a falta de renda.Se continuarmos acreditando que tipo de problema não nos diz respeito, estaremos mergulhando todos juntos para o caos. Felizmente, algumas famílias articuladas, já encaram a aproximação dessa dura realidade, não aceitando que aqueles que comandam seus rebanhos religiosos lhes imputem pecado pelo controle da natalidade. Na verdade, fala-se em nome uma ética, coberta de hipocrísia, como se esses segmentos desconhecessem a realidade de estatísticas desanimadoras.
Brasil, uma luz no fim do túnel
Em meio à crise mundial, o Brasil é uma rara excessão, podendo se considerar a "última grande fronteira de produção agrícola", aposta Antonio Márcio Buainain, especialista em Econômia Agrícola. O País é um dos maiores produtores e tem ainda potencial para expandir. "Isso nos permite contribuir para reduzir essa distorção. Mas é preciso infra-estrutura", alerta ele. O fato do Brasil ter a maior área agrícola do mundo pode nos deixar longe do risco de passar fome por falta de comida e ainda aumentar nossa relevância no cenário internacional. Por outro lado, especialistas garantem que o Brasil é o único país tropical com tecnologia avançada e estrutura de pesquisa agrônoma ampla e de qualidade. Ademar Ribeiro Romeiro, chefe do departamento de Agroeconomia da Universidade de Campinas (Unicamp),cita a Europa para dar a dimensão exata da imporrtância brasileira nessa crise. Ele diz que, naquele continente, além de não haver mais espaço físico livre para o cultivo, o custo de produção é alto e os agricultores precisam de muita ajuda do governo para trabalhar (os chamados subsídios). Isso não acontece por aquí. "O Brasil pode dar respostas muito rápidas, de um ano para outro. E pode ser o produtor mundial, tanto de alimentos quanto de biocombustíveis. Ocupamos 16% de nossa área disponível para plantio, sem contar a Amazônia. Falo só das áreas abertas, para gerar comida e energia. E a produção de álcool ocupa menos de 3% do espaço disponível para isso", esclarece Romeiro, que chama de rídiculo o temor de faltar comida por causa dos biocombustíveis.
Amanhã, nosso blog estará apresentando as quatro aeronaves que protagonizaram o mais ousado ato de terrorismo da História da Humanidade, no dia 11 de setembro de 2001. Não perca!
Acesse à dir. deste blog: photolink, com imagens diversificadas

sexta-feira, setembro 05, 2008

DENGUE: VACINA AINDA VAI DEMORAR Pesquisadores brasileiros estão envolvidos em duas diferentes estratégias de desenvolvimento

Atualmente há sete iniciativas em diferentes estágios de desenvolvimento para a obtenção de uma vacina capaz de imunizar humanos contra os quatro tipos de vírus da dengue mas vai levar tempo até que um composto eficaz esteja disponível no mercado (na imagem, o tipo 2), fornecido pelo Centers for Disease Control and Prevention.
A má notícia para quem aguarda uma vacina contra a dengue é que será preciso esperar mais alguns anos até que um composto eficaz esteja disponível no mercado. A boa é que existem grupos de pesquisadores brasileiros envolvidos em duas diferentes abordagens que buscam uma vacina – uma delas, está sendo desenvolvida exclusivamente no país. Os principais desafios enfrentados nessa busca foram tema de uma mesa-redonda na reunião anual da SBPC. Atualmente, há em curso sete iniciativas em diferentes estágios de desenvolvimento na corrida por uma vacina tetravalente, capaz de imunizar humanos contra os quatro tipos da dengue. A abordagem mais próxima de chegar a um composto eficaz é a desenvolvida pela multinacional francesa Sanofi-Pasteur. “Esse grupo está em busca de parceiros para começar a terceira e última fase de ensaios clínicos com humanos”, conta o epidemiologista Expedito Luna, pesquisador da Universidade de São Paulo (USP). Caso os resultados desses testes sejam satisfatórios, a vacina francesa poderia chegar ao mercado dentro de cerca de três anos. Um inconveniente dessa abordagem é a necessidade de três doses do composto para promover a imunidade completa dos voluntários contra os quatro tipos de vírus. Esse é um obstáculo enfrentado por todas as estratégias em desenvolvimento, na avaliação da bioquímica Elena Caride, pesquisadora da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). “É consenso entre os especialistas que teremos que fazer uma vacina de múltiplas doses para conseguir 100% de resposta para os quatro sorotipos”, avalia.
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terça-feira, setembro 02, 2008

Na manhã de 27 de maio de 1941, no auge da Segunda Guerra Mundial, naufragava o encouraçado Bismarck, uma das mais perfeitas peças navais da Alemanha nazista, depois de histórica batalha contra a esquadra inglesa, a 965 quilômetros a oeste do Porto de Brest, na França. A artilharia certeira do Bismarck foi responsável pelo naufrágio do HSM Hood, orgulho da frota britânica, matando 1.400 pessoas. Atacar o Bismarck virou ponto de honra para os britânicos, que, num brutal bombardeio, destruiram suas quatro torres, demoliram sua estrutura e incendiaram o seu convés. O navio de 50 mil toneladas afundou com cerca de 2.000 mil marinheiros. Só 115 sobreviveram.
A história oficial - Depois de 61 anos, dois pequenos veículos robotizados operados por contrôle remoto (ROVs,) mergulharam a 4.785 metros de profundidade e trouxeram à tona uma diferente versão do naufrágio. Comandados por James Cameron (foto à esq.), diretor do filme Titanic, os dois robôs que ele e o irmão criaram para fazer as filmagens, atravessaram alguns dos 2.800 buracos deixados pelo bombardeio na armadura do encouraçado nazista. "Os buracos estão concentrados em quatro lugares na parte lateral, o que é uma prova da força da armadura. "Olhamos por baixo dela para tentar encontrar os danos causados pelos torpedos e descobrimos uma coisa interessante", diz Cameron. Segundo ele, os ROVs, projetados pelo próprio diretor e seu irmão, revelaram que, mesmo que os torpedos tenham penetrado o casco interno e a fina parede do tanque de combustível, a divisória do porão não foi rompida.
O Bismarch afundou em apenas 15 minutos. Se ele tivesse naufragado somente devido ao bombardeio, teria levado mais tempo. Nossa conclusão é que os tripulantes fizeram buracos no navio com a esperança de serem salvos. Além dos veículos-robô, a equipe de Cameron usou câmeras de alta definição que filmavam em 3D e luzes potentes para vencer a escuridão do fundo mar, trazendo luz a historia sobre a verdadeira causa do mergulho na história do maior encouraçado nazista na Segunda Guerra Mundial.
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segunda-feira, setembro 01, 2008

Degelo ártico atinge segundo menor nível da história Esta imagem de satélite mostra que os níveis de gelo ártico em 2007 (esquerda) estão mais baixos do que os menores níveis registrados em 2005 (direita)
WASHINGTON (Reuters) - O gelo do oceano Ártico recuou ao segundo menor nível já registrado, disseram cientistas dos EUA na última semana. A situação é particularmente grave no mar de Chukchi, onde ursos polares foram recentemente vistos nadando ao largo da costa do Alasca.
O degelo das próximas semanas pode superar o nível recorde de 16 de setembro de 2007, segundo o Centro Nacional de Dados da Neve e do Gelo dos EUA. Mesmo que o recorde não seja batido, há uma clara tendência de que o verão no Ártico tenha cada vez menos gelo.
"Não importa onde estejamos ao final da temporada do degelo, [a notícia] só reforça esta noção de que o gelo ártico está em sua espiral de morte", disse Mark Serreze, cientista do Centro.
Em entrevista por telefone, ele disse que até 2030 o Ártico pode ter um verão totalmente sem gelo.
O mar de Chukchi, onde o degelo foi mais intenso neste ano, tem uma das maiores populações de ursos polares (foto), e inclui também uma vasta área onde no ano passado os EUA venderam direitos de exploração de petróleo e gás numa transação de 2,66 bilhões de dólares.
Na semana passado, o Ártico estava coberto por 5,26 milhões de quilômetros quadrados de gelo, ultrapassando a segunda menor extensão, 5,32 milhões de quilômetros quadrados, anotados em 21 de setembro de 2005.
Em 2007, o mínimo foi de 4,1 milhões de quilômetros quadrados. Pela primeira vez desde que se tem lembrança, a mítica Passagem do Noroeste se abriu.
Cientistas do governo norte-americano disseram ter visto pelo menos nove ursos polares nadando em mar aberto ao longo de seis horas em 16 de agosto. Um deles estava a 80 quilômetros da costa, segundo a entidade WWF.
Entre 1987 e 2003, 12 ursos polares foram observados em alto mar. Em 2004, quatro foram encontrados afogados.
"Infelizmente, é isso que devemos esperar ver se os ursos são forçados a nadar distâncias maiores. O Ártico é gigante. Quando você tem nove ursos avistados numa rota, pode-se imaginar que deva haver muito mais ursos nadando em mar aberto".
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sexta-feira, agosto 29, 2008

TREM MAIS CHARMOSO DO MUNDO PERTO DA ÚLTIMA ESTAÇÃO

Fotos: (1) - Passageiro embarca no Expresso do Oriente, na Gare de "l´Este" em Paris; (2 e 3) - Mostram o interior do trem mais famoso, e luxuoso no seu período áureo na década de 30. (4) À esq. um cartaz que promovia as suas viagens. Com a introdução de novos serviços da TGV saindo de Paris para Estrasburgo, Frankfurt e Zurique em 2007, especula-se que o Expresso do Oriente seja finalmente cancelado, após mais de 120 anos de operação.Expresso do Oriente (Orient Express em inglês e francês) é o nome do serviço de trem de longa distância que, no seu ápice, ligava Paris à Constantinopla (hoje Istambul). Desde a sua inauguração em 1883 até hoje, a sua rota foi alterada muitas vezes, seja por logística ou por questões políticas. Foi considerado um dos trens mais luxuosos do mundo, com passageiros que incluíam burgueses milionários e a aristocracia européia.Em 4 de Outubro de 1883, a companhia inaugurou o então batizado Express d'Orient. Na época, o trem saía duas vezes por semana da estação Gare de l'Est, em Paris, e terminava na cidade de Giurgiu, na Romênia, passando por Estrasburgo, Munique, Viena, Budapeste e Bucareste. De Giurgiu, os passageiros eram transportados através do Danúbio para a cidade de Ruse, na Bulgária. Daí havia outro trem que os levaria até Varna, onde poderiam tomar um ferry para Istambul. Em 1885 o Expresso do Oriente já contava com saídas diárias de Paris até Viena. De lá, além das duas saídas semanais até Giurgiu, criou-se uma outra alternativa, que saía de Viena até Niŝ, na Iugoslávia (atual Sérvia), passando pela capital Belgrado. De início, como as ferrovias na Bulgária estavam incompletas, os passageiros cruzavam a fronteira usando carruagens, sendo levados até a cidade de Plovdiv, de onde tomavam outro trem até Istambul.Em 1889 a linha é finalmente completada até Istambul. Nessa época, o serviço diário de Paris passou a ir até Budapeste. Três vezes por semana o trem se estendia até Istambul, passando por Belgrado e Sofia. Ainda em Budapeste, uma vez por semana o serviço ia até Constanta, no mar Negro, passando por Bucareste. Em 1891 o nome foi oficialmente mudado para Orient Express.
Todos os dias, saindo às 17:16 da Gare de l'Est, o Orient Express parte de Paris para Viena, chegando às 08:30 do dia seguinte. Administrado (mas ainda com funcionários da Wagon-Lits) pelas operadoras
SNCF (França), DB (Alemanha) e OBB (Áustria), o atual Expresso do Oriente pode ter perdido muito de sua pompa, mas ainda é considerado como uma das formas mais convenientes de se chegar à Áustria.

O Expresso do Oriente, devido à sua fama, já foi citado em alguns livros e filmes. Uma das referências mais conhecidas está no livro Assassinato no Expresso do Oriente, escrito por Agatha Christie. Nesta história, o detetive Hercule Poirot desvenda um crime cometido a bordo Orient Express. Outra referência é encontrada no livro O Expresso do Oriente, escrito por Graham Greene.O Expresso do Oriente também é citado nos filmes: From Russia with love, de Fleming, assim como na versão de 2004 do filme A Volta ao Mundo em Oitenta Dias, entre outros.

quinta-feira, agosto 28, 2008

Satélite vai mapear a gravidade da Terra
Concepção artística mostra o satélite GOCE a 260 quilômetros de altitude, onde se vê o conjunto de painéis solares montados sobre o corpo e em forma de asa. Quando olhamos o vasto oceano que desponta frente aos nossos olhos, temos a impressão de que superfície da água é plana. No entanto, se utilizarmos instrumentos adequados veremos que a lâmina de água do oceano é na realidade um conjunto irregular, formado por vales e lombadas suaves. O motivo dessa irregularidade, imperceptível aos nossos olhos, é a força da gravidade, que não age de modo igual em todos os pontos da Terra.
Esclarecida por Isaac Newton no século 17, a gravidade é um das forças fundamentais da natureza, que faz com que tudo que possua massa seja atraída por ela em direção ao centro do planeta. Como a Terra não é uma esfera perfeita e em seu interior existem diversas zonas e camadas de diferentes densidades, a força gravitacional não atua de forma homogênea.
A atuação da gravidade e sua variação no espaço é fundamental para toda a dinâmica de processos que ocorrem na Terra e em seu interior. Sendo assim, quanto mais aprimorarmos nosso conhecimento de como a gravidade interage entre esses processos, mais aptos estaremos para compreender as transformações de nosso planeta.
GOCE - Para que possamos ter um panorama da atuação da força gravitacional na Terra e estudar suas implicações, é necessário lançarmos mão de um mapa do globo, um geoide, capaz de mostrar com bastante precisão as diferentes interações da gravidade nos diversos lugares da Terra.
Com a missão de mapear o campo gravitacional da Terra, a Agência Espacial Européia, ESA, lançará no dia 10 de setembro de 2008 o satélite GOCE, dotado de um conjunto de seis acelerômetros montados em forma de diamante. Segundo a ESA, o instrumento, chamado EGG será 100 vezes mais sensível do que qualquer sensor de gravidade atualmente em órbita.A disposição dos acelerômetros permitirá ao EGG (Electrostatic Gravity Gradiometer) medir pela primeira vez as anomalias do campo gravitacional em todas as direções e não apenas na vertical, como tem sido feito até agora.
LANÇAMENTO - 90 minutos após ser lançado, O satélite GOCE (Gravity field and steady-state Ocean Circulation Explorer) será liberado no espaço a uma altitude de 280 quilômetros. Durante 45 dias o arrasto atmosférico fará o satélite cair naturalmente até atingir a altitude nominal a 260 quilômetros, onde permanecerá pelos próximos 20 meses. Quando em operação, GOCE terá uma de suas faces sempre apontando para o Sol. Essa face carrega quatro painéis solares montados na estrutura externa e mais dois painéis abertos em forma de asa. Todo o conjunto pesa 1100 quilos e suportará variações extremas de temperatura entre 160ºC e -170ºC.
Os painéis solares fornecerão toda a energia necessária aos instrumentos do satélite. Quando os painéis não receberem a luz solar a energia será suprida por um conjunto de baterias de lithium-ion.
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terça-feira, agosto 19, 2008

TRAGÉDIA NO HIMALAIA
Alpinistas relatam horas de pânico no K-2
Sucessão de erros deixou 11 mortos após avalanche
(O K-2, o segundo pico mais alto do mundo (foto) , é mais dificil de escalar do que o Monte Everest.)
Durante dois meses, dezenas de escaladores lotaram os campos abaixo do pico de 8.610 metros situado próximo da fronteira do Paquistão com a China, para aclimatar-se ao ar rarefeito, exercitar-se na subida e esperar pacientemente o momento propício para a subida.
O momento chegou na madrugada do último dia 1º de agosto. Os integrantes de pelo menos cinco expedições começaram o último trecho da subida para a conquista da montanha irmã do Monte Everest, ligeiramente menor, mas muito perigosa - o K-2, um gigantesco pico resplandecente no formato de pirâmide -, coberta pela neve das recentes tempestades. Gerald Mc Donnell, 37, que integrava uma equipe holandesa, escreveu em seu blog quando foi fixada a data da subida: "Que a sorte e a boa fortuna prevaleçam! Cruzemos os dedos."Mas a sorte não ajudou. Na subida dos últimos 609 metros, um escalador sérvio caiu e morreu. Em seguida morreu um carregador paquistanês na tentativa de salvar o sérvio. Na volta, um pedaço enorme de gelo despencou do alto, arrastando pelo menos quatro escaladores amarrados , que morreram, e deixou alguns outros presos na zona da morte, acima dos 7.924 metros, onde acabaram morrendo no frio mais intenso, sem oxigênio e sem cordas.
Nas horas e nos dias seguintes, alguns dos que ficaram no K-2 conseguiram encontrar o caminho para a salvação com um esforço imenso; alguns cairam e morreram e outos desapereceram para sempre nas imensidões geladas das montanhas. Os boletins divulgados no site da expedição acompanharam o desenrolar da tragédia: A situação de "Gerald Mc Donnell, é ignorada. Não ouvimos nem vimos nada de Gerald" Ao todo, 11 vidas se perderam no mais grave episódio no K-2, desde que 13 alpinistas morreram no prazo de duas semanas, em 1986, em um dos piores desastres da história do alpinismo.
DEPOIMENTOS:
O escalador Wilco van Rooijen, descreveu o caos. Falando do leito de um hospital, na cidade de de Skardu, no norte do Paquistão, ele disse à Reuters: "Todo mundo lutava para slavar a própria pele e eu ainda não entendo porque todos estavam abandonando os outros. As pessoas correram para baixo, mas não sabiam para onde ir, então, muitos se perderam do lado errado da montanha."
Nicholas Rice, alpinista de Los Angeles, explica: "o bloco de gelo carregou consigo as cordas e quando a noite caiu e a temperatura despencou, os alpinistas enfrentaram uma escolha terrível: esperar por socorro nessa zona de morte ou descer sem cordas fixadas. As temperaturas no topo do K-2 durante a noite podem chegar a 40 graus negativos."concluiu.
O italiano Marco Confortola, foi o último a chegar ao campo-base: cambaleando, com os pés congelados e já enegrecidos, ainda conseguiu dar um depoimento: "Ouvi falar que muitos morreram e só alguns conseguriam chegar em baixo. Estou feliz por ser um deles."
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sexta-feira, agosto 15, 2008

BIOTERRORISMO: AMEAÇA REAL, SENSACIONALISMO?
>.O bioterrorismo é um tema muitas vezes tratado de modo sensacionalista pela mídia. Embora algumas estimativas a respeito dos possíveis impactos de ataques com microrganismos tóxicos ou que causam doenças sejam assustadoras, esse tipo de terrorismo só conseguiu, nas últimas seis décadas e em todo o mundo, causar a morte de 30 pessoas e 33 cabeças de gado. O líder hebraico Moisés foi o primeiro bioterrorista. Segundo a Bíblia, ele liberou as 10 pragas, entre elas piolhos, moscas e um tipo de peste de gado, para convencer o faraó a libertar o povo hebraico da escravidão no Egito. Essa ação encaixa-se perfeitamente na definição de bioterrorismo: ameaça ou uso de agentes biológicos por indivíduos ou grupos por motivos ideológicos (políticos, religiosos etc.), para causar medo, doença ou morte e, assim, atingir seus objetivos. Diversos organismos podem ser usados em atentados bioterroristas. Segundo uma lista elaborada pelos Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, os mais perigosos seriam os bacilos do antraz e do botulismo, as bactérias da peste bubônica e da tularemia (ou febre dos coelhos), além dos vírus da varíola e de febres hemorrágicas, como o Ebola. É preciso salientar que o bioterrorismo inclui ataques contra animais de criação e safras. Por exemplo, no Quênia (África), em 1952, durante conflito entre tribos locais e o governo colonial britânico, os rebeldes usaram a seiva de uma planta para envenenar o gado de fazendeiros ingleses, matando 33 cabeças. Do ponto de vista de um terrorista, as armas biológicas apresentam três vantagens principais: Em 1º lugar, ótima relação entre seu custo e as mortes que podem causar - enquanto a morte de um soldado, exige o disparo de toneladas de balas, enquanto as armas biológicas podem, com um único ataque, matar milhares de pessoas. Em 2º lugar, elas dificilmente são detectadas pelos sistemas de segurança, podendo ser movimentadas com relativa facilidade. E finalmente, as armas biológicas podem causar pânico em massa, o que também ajuda os terroristas a alcançar seus objetivos. Nos últimos 20 anos, várias ameaças ou atentados bioterroristas ocorreram no mundo. Em 1984, integrantes de uma comunidade religiosa liderada pelo guru Bhagwan Shree Rajneesh, no condado The Dalles, no Oregon (EUA), para favorecer um candidato nas eleições locais, colocaram, em bufês de salada de restaurantes, uma bactéria que provoca infecção gastrintestinal aguda, par impedir que algumas pessoas fossem votar. O atentado provocou 751 casos de adoecimento, mas não mudou a situação a favor da comunidade religiosa. Outra seita, fundada pelo japonês Shoko Asahara, foi responsável por diversos ataques bioterroristas. No primeiro deles, prevendo o fim do mundo para 1999, pensou em substituir o governo do Japão por um governo religioso sob seu comando. Em 1990, o líder e 24 integrantes da seita candidataram-se nas eleições para o Parlamento japonês, mas não foram eleitos. Talvez por vingança, usaram um carro que dispersava toxina butolínica pelo cano de descarga, para dar várias voltas em torno do edifício do Parlamento, mas o atentado não teve qualquer efeito. Asahara desistiu de armas biológicas, e passou a usar uma arma química, o gás sarin, em atentados. Em 1995 espalhou o gás no metrô de Tókio, matando 12 e envenenando mil. O único ato de bioterrorismo bem-sucedido nas últimas décadas ocorreu em 2001, nos EUA, logo após o atentado de 11 de setembro, quando três aviões foram lançados contra as 'torres gêmeas' e o Pentágano. Ainda em setembro e no início de outubro cartas com a bactéria do antraz em pó foram enviadas para personalidades da imprensa americana e a dois senadores. As cartas infectaram cerca de 20 pessoas e mataram cinco. Até hoje, o responsável não foi preso e o motivo do atentado permanece desconhecido. A ameaça de bioterrorismo - e essa é a conclusão mais importante dessa história triste - vem sendo superdimensionada pela mídia, que parece desconsiderar o fato de que os atentados com armas biológicas foram, em sua maioria, um fracasso absoluto.
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quinta-feira, agosto 14, 2008

Patrulha suspeita: Após quase 60 anos desativada, o presidente americano George W. Bush resolveu colocar a Quarta Frota para funcionar de novo em meados do mês de de julho, só que desta vez nos mares do Atlântic Sul. A unidade de operações marítimas - criada pelos Estados Unidos em 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, e desativada em 1950 - tinha o objetivo de agir em conflitos e defender o país dos nazistas. Os presidentes, principalmente os dos países da América do Sul, ficaram incomodados. Entenderam que a intenção dos Estados Unidos é patrulhar os outros países e, indiretamente, impor um controle político na região. O assunto levantou novamente a discusão sobre a integridade nacional. Para o presidente Luiz Inácio da Silva, por trás da decisão norte-americana há interesses comerciais relacionados ao petróleo recém descoberto por aqui. "Vivemos numa região totalmente pacífica. E agora descobrimos petróleo em toda costa marítima brasileira, a 300 quilômetros da nossa costa. E nós queremos que os Estados Unidos nos expliquem qual é a lógica desta Quarta Frota" afirmou. Já alguns analistas especializados em relações internacionais afirmam que o objetivo de Bush é controlar mais de perto países, cujos governos são considerados "incômodos" como a Venezuela de Hugo Cháves.
Destino Obscuro - "Eu prevejo um destino obscuro para a Quarta Frota, porque se chocará com a nova época, contra os povos, contra a nova história. Eu também lhes recomendo que peguem as coisas dele e deêm meia-volta", disse Chávez, ao comentar o caso. O cubano Fidel Castro e o presidente da Bolívia, Evo Morales, engrossaram o coro contra a reativação da frota. A explicação da Casa Branca, entretanto, é outra. Segundo eles, essa decisão militar serve para ajudar no combate ao narcotráfico, a resolver salvamentos em caso de desastre naturais e executar trabalhos de cooperação entre as nações. "A Quarta Frota não tem capacidade ofensiva. Não conta com com porta-aviões ou grandes navios. A maior das embarcações é um navio- hospital", explicou Thomas Shannon, subsecretário para assuntos Hemisféricos dos Estados Unidos. E os porta-vozes militares americanos afirmam que a reativação da Frota não significa uma mudança de estratégia do país. Além disso, justificaram que Washington está preocupado que o governo do Irã, "patrocinador do terrorismo", possa usar os vínculos que tem com a América Latina como ameaça em caso de conflito. Quem não engoliu a explicação foi o ministro da Defesa, Nelson Jobim. "A frota só entra aqui autorizada por nós e para visitas cordiais, mas absolutamente não vai fiscalizar a área brasileira. Quem faz isso somos nós", garantiu, depois de encontro com militares do Exército, no Rio de Janeiro.
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quarta-feira, agosto 13, 2008

MUITOS JOVENS EXALTAM O "BEBER E DIRIGIR"
Foto de um acidente causado por um jovem alcoolizado. Apesar do estado deste carro, há fotos deste mesmo acidente, tão chocantes que não devem ser mostradas sob nenhuma alegação.
Muitos jovens com carros potentes, playboys de todo o País se gabam das proezas que conseguem ao volante após ficarem bêbados e até criam comunidades na internet para divulgar os próprios feitos.
Em sites de relacionamentos, não são poucas as comunidades em que as proezas são contadas em tom de vitória e os riscos viram motivos de gozação. "Admito que a morte esteve bem próxima, mas são coisas da vida", escreve um internauta que se identifica apenas como Danee, integrante do grupo "Quando eu bebo não dirijo, piloto". Há, entre piadas e relatos de irresponsabilidades, desde dicas de festa até orientações de como beber dirigindo.
O perfil das comunidades é bastante parecido com o dos grupos de estatísticas de acidentes fatais. As principais são homens jovens e solteiros, segundo estudo realizado pela Faculdade de Medicina da Universidade de Brasília (UnB) em 2007. A análise de 442 vítimas de acidentes de trânsito indicou que 83,1% eram homens, sendo 63,9% solteiros. Destes 44,8% haviam ingerido bebidas alcoólicas.Especialistas alertam que a coragem após o consumo de alcool é uma das causas de acidentes graves. No estudo da UnB, das vítimas de capotagens, 60% tinham mais de seis decigramas por litro de sangue, acima do limite que hoje pode resultar em prisão.
A ÚLTIMA DOSE
Segundo as estatísticas gerais, quase metade das mortes no trânsito é causada por abusos com álcool. Como as autoridades prmetem cumprir a polêmica Lei Seca para reduzir drasticamente essa estatística apavorante, A Lei já entrou em vigor em 19 de junho deste ano.
EDITORIAL:
A tal Lei seca trouxe muita euforia para todas às pessoas responsáveis, algumas, inclusive, que foram vítimas e de motoristas alcoolizados, que tiram rachas, guiam em alta velocidade e tiram a vida de pessoas inocentes. Mesmo com as promissoras primeiras estatísticas, é bom lembrar que estamos num país que anda na contra-mão da história. Por isso, devemos esperar mais algum tempo para comemorar. Vamos torcer e esperar o sucesso desta Lei. Infelizmente as nossas leis são tratadas como o lançamento de um produto:"Ah! esse não vai pegar". Em 1997, foi criado um bom Código de Trânsito. No começo, as estatísticas também foram animadoras e mostravam declínio no número de vítimas em acidentes de trânsito. Com o tempo, ela foi sendo esquecida e pior irritante: enquanto você guiava dentro dos preceitos do código, outros o ignoravam, e você torcia para encontrar um Policial Rodoviário, para informar a transgressão que assistira, e chegava a dura conclusão, que era mais fácil econtrar uma agulha no palheiro do que um guarda. O titulo deste comentário: "A Lei Seca do trânsito parece não ser mais inflexíval", foi extraído de um jornal. Vamos ao resumo da notícia: "Duas pessoas já conseguiram liminares na Justiça que as exime das punições previstas, como: suspensão da carteira de motorista e multa de R$ 957,70...." Caro leitor, você já observou que as leis no Brasil, são iguais as bulas de medicamentos: "Há um grande espaço para as contra-indicações e muito pouco para informar a cura"
Resumo: Há muitos recursos para o criminoso (o que mata), e pouco espaço para (a cura). Cura capaz de salvar o Brasil, tirando-o das mãos de fascínoras que contam com muitas prerrogativas, que os protegem mais do que a um brasileiro de bem!
Roberto Ianelli Kirsten
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terça-feira, agosto 12, 2008

Planeta Faminto - (3)
No dia 30 de junho último "Arquivos de um Repórter", publicou uma matéria, na qual, a ONU faz uma advertência ao mundo, que dos atuais 6,7 bilhões de pessoas, o planeta terá em 2.050, 9 bilhoes de habitantes, e cita a falta de perspectativa para os jovens do futuro e o agravamento da fome e da sede, especialmente, nos países mais pobres.
No planeta atualmente, 850 milhões de pessoas sofrem de desnutrição, e a força da atual alta de preços arrastou mais 100 milhões de pessoas para a indigência. A subnutrição mata uma criança a cada cinco segundos. A região mais atingida é a África Subsaariana - ao sul do deserto do Saara -, que quase não produz comida e importa metade do trigo e 84% do arros que consome. Naquela região, 21 dos 36 países sofrem com a crise. O problema ainda não é a falta de alimentos, mas a falta de renda.
Se continuarmos a ver a questão como um problema distante do nosso controle, estaremos agindo como avestruzes. Muitas famílias, se passassem a encarar a realidade, não aceitando que aqueles que comandam os rebanhos, lhes imputarem culpabilidade por controlarem a natalidade, em nome da ética, mas sob o manto da hipocrísia, como desconhecessem a realidade do mundo e das estatísticas que apontam para o apocálipse.
Médico sugere menos filhos para salvar planeta
Recentemente sintonizados na Rádio BBC de Londres, ouvimos a opinião do médico John Guillebaund, professor de planejamento familiar do University College, de Londres. Para Guillebaund, o senso comum econômico diz que casais pobres muitas vezes preferem ter vários filhos para compensar a alta mortalidade infantil, fornecer mão de obra para aumento da renda familiar e cuidar dos pais quando eles ficarem mais velhos. fatores que, endossados por argumentos religiosos e culturais, reforçam a aceitação de grandes famílias. Mesmo assim, ter uma família maior, mais do que uma decisão planejada, é o resultado automático da sexualidade humana''. Para Guillebaund, ''algo precisa ser feito para separar o sexo da concepção - pela contracepção''. Mas ele acrescenta que o acesso à contracepção é muitas vezes difícil, devido a abusos por parte de maridos, parentes, autoridades religiosas ou até ''lamentavelmente'' fornecedores de anticocepcionais. Ele afirma que a demanda por anticoncepcionais aumenta quando eles se tornam acessíveis e quando as barreiras à sua obtenção são derrubadas, acompanhadas de informações apropriadas relativas à sua segurança e uso. O cientista procura derrubar algumas crenças e reforçar outras que haviam sido desacreditadas. Ele lembra que no século 18, Malthus previu que com o aumento significativo da população, a escassez de alimentos seria inevitável. Desde longa data essa previsão já é uma dura realidade. O aumento populacional vem levando a uma escassez de alimentos sem precendentes, à escalada de preços e a protestos violentos.
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segunda-feira, agosto 11, 2008

A deriva continental e as placas tectônicasDeformações visíveis na superfície do terreno, fenômenos vulcânicos e sísmicos, presentes tanto nos continentes, como no fundo dos oceanos, são provas do dinamismo da Terra. Nosso Planeta não é um corpo estático, ao contrário, ele esteve e continua sob intensa atividade. Idéias científicas sobre a evolução da Terra começaram a surgir há 200 anos. No início do século, acreditava-se que a distribuição dos continentes e oceanos era a mesma
A Deriva Continental - Em 1915, o alemão Alfred Wegener publicou a Teoria da Deriva dos Continentes, propondo que a 200 milhões de anos, todos as massas emersas de terra estariam reunidas em um único super-continente, denominado Pangea (imagem), envolto por um mar universal, a Panthalassa. Posteriormente, essa massa continental fraturou-se em partes menores que se dispersaram em consequência de movimentos horizontais. Além da semelhança entre as margens dos continentes, que se encaixam como um grande quebra-cabeça, Wegener buscou evidências geológicas, paleontológicas e climáticas, particularmente nos continentes do hemisfério sul, para fundamentar sua hipótese. Ele acreditava que a força para impulsionar a movimentação dos continentes seria derivada das marés e da própria rotação da Terra. No entanto, existem dificuldades de ordem física e matemática para sustentar esse modelo de movimentação e, por isso, a teoria sofreu forte oposição dos principais cientistas da época, caindo, praticamente, em esquecimento. Grande revolução científica, porém, aconteceu nos Anos 60 com o aporte de inúmeras e novas informações, particularmente no campo da geologia e da geofísica marinha: melhor conhecimento do fundo dos oceanos desenvolvimento do paleomagnetismo, do conceito das falhas transformantes, da localização mais precisa dos terremotos etc. A partir dessas idéias, entre 1967 e 1968 nasce a teoria da Tectônica de Placas com os trabalhos de J. Morgan, Le Pichon e McKenzie, entre outros. A teoria da Tectônica de Placas - Essa teoria postula que a crostaterrestre, mais precisamente a litosfera que engloba toda a Crosta e a parte superior do Manto, até cerca de 100 km de profundidade -está quebrada em um determinado número de placas rígidas, que se deslocam com movimentos horizontais, que podem ser representados como rotações com respeito ao eixo que passa pelo centro da Terra. Fundamentalmente existem três tipos de contatos entre as placas tectônicas: 1- Movimento entre Placas Divergentes - Quando as placas se afastam uma da outra, o material em estado de fusão - o magma - existente no topo da astenosfera, sobe através das fendas, situadas na crista das cadeias submarinas, e extravasa-se formando um novo fundo oceânico. 2- Movimento de Placas Convergentes - Exemplo clássico de placas convergentes é a de Nazca e a da América do Sul. A interação do movimento dessas placas possibilitou a formação da Cadeia Andina e a trincheira oceânica Chile-Peru. 3- Movimento Horizontal ou de Falha Transformante - Separa placas que estão se deslocando lateralmente. O atrito entre as placas é grande de modo que podem ocorrer grandes esforços e deformações nas rochas que, periodicamente, são liberados por meio de grandes terremotos.Para esse caso, o melhor exemplo é a falha de Santo André, na California, limitando a Placa Americana, com movimento geral na direção SE, da Placa do Pacífico, com movimento geral na direção NW. (Fonte: APOLO11.COM)

sexta-feira, agosto 08, 2008

Beijing 2008
Começa hoje a Olimpíada de Pequim
Está sendo aberta hoje, no Estádio Olímpico, (Ninho dos Pássaros) foto em data e horário muito sibólicos na cidade chinesa de Pequim (Beijing), os XXIX Jogos Olímpicos da Era Moderna. A cerimônia, terá sua abertura neste sábado às 08 horas da noite, completando assim quarto (8) e deverá durar cerca de 3 horas e meia. A cerimônia de encerramento ocorrerá no dia 24 deste mês. O lema dos jogos será "Nova Beijing (Pequim), Grandes Olimpíadas". Serão cinco mascotes (Beibei, Jingjing, Huanhuan, Yingying e Nini) representando, com suas cores, os cinco continentes e arcos do símbolo dos Jogos Olímpicos
Uma cidade de mais 15 milhões de habitantes, com desigualdade social, trânsito caótico de carros e bicicletas e muita poluição. Apesar dos pontos negativos, Pequim, a capital da China, tem muito a oferecer aos turistas, principalmente aos que a visitarão durante os Jogos Olímpicos deste ano, que acontecrão entre 8 e 24 de agosto. O rápido desenvolvimento da cidade no geral e das construções para a Olimpíada faz contraponto às preservadas construções milenares que contam a história do povo e da cultura chinesa.
O que se pode observar, é que Pequim chega preparada para sediar a mais importante competição esportiva do mundo, com excelente Vila Olímpica, na qual o grande destaque fica para o belo Estádio Olímpico (na primeira foto), com capacidade para 91 mil pessoas sentadas, que será usado para competições de futebol e atletismo, Após a Olimpíada, será usado também para eventos culturais e de entretenimento; o Centro Aquático Nacional (foto à direita) será usado para as competições de natação, mergulho e nado sincronizado. A sua capacidade é para 6 mil pessoas, mas nas Olimpíadas haverá assentos temporários para comportar 11 mil pessoas.
O Estádio Nacional Indoor (foto à baixo) é o local onde serão realizadas competições de Ginástica Artística, Trampolins e Handball. Fechando a Vila Olímpica, há uma quadra de tênis com capacidade para 17,4 mil pessoas. Fora da vila, foram construídos ginásios para basquete, vôlei, tiro, tênis de mesa, lutas, badminton, ginástica rítmica, ciclismo, softbol, vôlei de praia, entre outros. Além das preliminares do futebol, as competições de vela também não serão em Pequim. A escolhida para as regatas foi a cidade de Qingdao. Já as competições de remo e canoagem serão disputadas em Pequim, no Parque Shunyi. Até Hong Kong acabou entrando na festa. Lá serão disputadas as competições de hipismo, por sua tradição no esporte.
>>>Link (à dir.) a Revist@--@R. E veja "Todas as Copas" e os melhores "Esquadrões Aéreos"

quinta-feira, julho 31, 2008

DIRETO AO PONTO
Luta de Israel ensina defesa contra crimes urbanos faz sucesso pelo mundo
MULHERES: Treinamento da luta na Índia. Segundo instrutores, técnica independe da força ou do tamanho dos adversários. Chutes na barriga, socos no nariz e pancadas com o cotovelo. No krav magá, a arte marcial das forças militares de Israel, a única regra é que não há regras. O importante é usar golpes certeiros para acabar com o inimigo da maneira mais rápida possível no campo da batalha. Mas a técnica, inventada por um judeu nos anos 30, não é de uso exclusivo de militares: centenas de academia espalhadas pelo mundo prometem ensinar homens e mulheres de todas as idades a se defender da violência urbana. Ao contrário de outras artes de combate, o krav magá, que em hebraico significa “luta de contato”, não tem filosofias de vida, nem imitações de movimentos de animais, como nas técnicas orientais. A luta tem apenas duas posições: autodefesa e ataque.
“As bases do krav magá são defender-se, evitar ferimentos e reverter a situação. Usamos golpes rápidos e agressivos, mirando os pontos vitais do agressor, de forma a provocar dor e neutralizá-lo rapidamente”, diz Uzi Klein, instrutor de defesa da polícia de Israel. Todos os recrutas precisam treinar pelo menos três meses de krav magá antes de começar a trabalhar na rua. Nesse período, homens e mulheres aprendem a imobilizar criminosos armados com facas e revólveres. Os treinos simulam invasões de casas de traficantes, brigas em bares e confusões em estádios de futebol, por exemplo.

No Brasil desde 1990
O responsável pela introdução do krav maga, no Brasil, onde há cerca de 18 mil adeptos, foi o israelense Kobi Lichtenstein, que começou a treinar aos 13 anos de idade com Imi Lichtenfeld, inventor do krav magá, judeu nascido em 1910, em Budapeste, na Hungria. Kobi aos 15 anos, já dava aulas. Não é à toa que foi selecionado para compor o grupo especial idealizado pelo criador da luta com o objetivo de difundir a técnica pelo mundo. “Vim para mostrar que as pessoas não precisam ser reféns da violência. Elas têm que reagir contra o que podem. Sem fazer loucuras e sem se machucar”, ensina Lichtenstein, que, pouco tempo após a chegada dele ao Brasil, fez dois assaltantes armados se arrependeram de abordá-lo em um ônibus no Rio de Janeiro.
Lichtenstein iniciou as aulas no Brasil em 1990. Nesses quase 20 anos formou dezenas de instrutores no exigente curso que ministra. Eles deram origem a 58 academias em 12 estados e no Distrito Federal.
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