BRASIL URGENTE:
JOVENS SEM TRABALHO E ESTUDO
Cada vez mais jovens entre 15 e 24 anos estão em busca de emprego no País, com baixa qualificação. A constatação é do estudo "Situação do jovem no mercado de trabalho no Brasil: um balanço dos últimos 10 anos". O levantamento leva em consideração dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre os anos de 1995 e 2006.
Uma das principais conclusões da pesquisa é alarmante: de cada 2,5 milhões de pessoas que a cada ano ingressam no mercado de trabalho, a economia precisaria crescer de 5% a 6% para cobrir a demanda de empregos. No entanto, o crescimento está abaixo dos 3%. Por outo lado, de cada 100 jovens que ingressaram no mercado de trabalho, nos últimos 10 anos, sómente 45 se mantiveram empregados.
O aumento da quantidade de jovens desempregados cresceu muito mais que em relação às demais faixas etárias, de acordo com o estudo. Em 2006, por exemplo, a quantidade de jovens desempregados era quase 107% superior a de 1995, enquanto o desemprego para a população economicamente ativa restante do país foi de 90,5% superior nos últimos 10 anos.
JOVENS SEM TRABALHO E ESTUDO
Cada vez mais jovens entre 15 e 24 anos estão em busca de emprego no País, com baixa qualificação. A constatação é do estudo "Situação do jovem no mercado de trabalho no Brasil: um balanço dos últimos 10 anos". O levantamento leva em consideração dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) entre os anos de 1995 e 2006.
Uma das principais conclusões da pesquisa é alarmante: de cada 2,5 milhões de pessoas que a cada ano ingressam no mercado de trabalho, a economia precisaria crescer de 5% a 6% para cobrir a demanda de empregos. No entanto, o crescimento está abaixo dos 3%. Por outo lado, de cada 100 jovens que ingressaram no mercado de trabalho, nos últimos 10 anos, sómente 45 se mantiveram empregados.
O aumento da quantidade de jovens desempregados cresceu muito mais que em relação às demais faixas etárias, de acordo com o estudo. Em 2006, por exemplo, a quantidade de jovens desempregados era quase 107% superior a de 1995, enquanto o desemprego para a população economicamente ativa restante do país foi de 90,5% superior nos últimos 10 anos.
(Desânimo: Jovens em busca de emprego em São Paulo, onde a taxa de desocupados é de 29,8%.)
A situação é ainda mais dramática em relação às mulheres desempregadas. Nos últimos dez anos, a taxa nacional de desemprego passou de 14,1% para 25%, ou seja, houve um aumento de 77,4% no período. Já a taxa nacional de desemprego masculino passou de 9,7% para 15,3% - um crescimento de 57,5%. Naquele período, jovens entre 15 e 24 anos representavam 19% do total de 35,1% da população brasileira. Nessa faixa etária, 53,2% estão fora das salas de aulas, a maioria homems (53,6%). Embora em países emergentes como o Brasil o problema é desanimador. Hoje, o desemprego é um problema que afeta os próprios países considerados do primeiro mundo. Segundo revelação do cruzamento de duas pesquisas realizadas pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a educação, a ciência e a Cultura (OEI) voltadas para jovens entre 15 e 24 anos, a violência que está se verificando, está associada a falta de trabalho e de escola, com essas lacunas os jovens tornam-se alvos fáceis da violência.
A situação é ainda mais dramática em relação às mulheres desempregadas. Nos últimos dez anos, a taxa nacional de desemprego passou de 14,1% para 25%, ou seja, houve um aumento de 77,4% no período. Já a taxa nacional de desemprego masculino passou de 9,7% para 15,3% - um crescimento de 57,5%. Naquele período, jovens entre 15 e 24 anos representavam 19% do total de 35,1% da população brasileira. Nessa faixa etária, 53,2% estão fora das salas de aulas, a maioria homems (53,6%). Embora em países emergentes como o Brasil o problema é desanimador. Hoje, o desemprego é um problema que afeta os próprios países considerados do primeiro mundo. Segundo revelação do cruzamento de duas pesquisas realizadas pela Organização dos Estados Ibero-americanos para a educação, a ciência e a Cultura (OEI) voltadas para jovens entre 15 e 24 anos, a violência que está se verificando, está associada a falta de trabalho e de escola, com essas lacunas os jovens tornam-se alvos fáceis da violência.