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quarta-feira, janeiro 16, 2008

MUNDO PEDE SOCORRO (Amazônia)

PARAR DESMATAMENTO NÃO SALVA AMAZÔNIA

Fotos: (1) e (2) Queimadas criminosas e desmatamento da amazônia; (3)- Manifestantes de todo o mundo protestam em Bali contra o aquecimento global. Se todo o desmatamento das últimas décadas - que já destruiu 17% da Amazônia brasileira - cessasse hoje, ainda assim a floresta continuaria a correr riscos com o aquecimento global, de acordo com cientistas ouvidos pela BBC Brasil."Se o resto do mundo não fizer nada e o Brasil parar totalmente o desmatamento, aquela possibilidade de savanização continua exatamente a mesma", diz o pesquisador Antonio Manzi, gerente-executivo do projeto LBA (Experimento de Grande Escala da Biosfera-Atmosfera na Amazônia), do Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), ligado ao Ministério de Ciência e Tecnologia. As emissões de gases que causam o efeito estufa são o principal risco à floresta, porque estão provocando o aquecimento do planeta como um todo.
BRASIL NÃO DEVE ALCANÇAR META - Eles são causados, segundo os cientistas, principalmente pela queima de combustíveis fósseis nos países desenvolvidos. De acordo com especialistas, o desmatamento contribui com cerca de 20% das emissões, e a floresta brasileira com cerca de 6%. "Do ponto de vista das mudanças climáticas, só vale a pena preservar se mudar a matriz energética mundial, com redução do uso de combustíveis fósseis", diz Manzi. A savanização de parte da floresta - prevista num dos modelos matemáticos que tentam prever as consequência do aquecimento global do painel intergovernamental de mudanças climática (IPCC) -, seria causada não por um fenômeno localizado, mas por causa da elevação da temperatura das águas do Oceano Pacífico, que tornaria mais frequente a ocorrência de El Niño. "Não é o desmatamento que está provocando a mudança global", diz pesquisador Arnaldo Carneiro, do Departamento de Ecologia do Inpa. A elevação da temperatura, por sua vez, poderia afetar o regime de chuvas e deixar a floresta não apenas mais quente, mas também mais seca, aumentando o risco de incêndios. Estudos realizados por organizações de pesquisas na Amazônia mostram que, até agora, o desmatamento local não alterou o clima ou o regime de chuvas da região.
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