/* Excluido depois do Upgrade do Google em 25 de Outubro de 2009 Fim da exclusao */

sexta-feira, janeiro 31, 2014

NOSSOS PRESÍDIOS SÓ PRODUZEM MONSTROS?...

ALGUÉM TEM DÚVIDA?                                                                      Baseado na Folha Universal - Ed.: 1137                                                     
O que acontece quando o homem é privado de sua humanidade? O resultado é um vídeo com cerca de 2 minutos e meio produzido pelos detentos do Complexo de Pedrinhas, em São Luís, no Maranhão. As cenas são fortes o suficiente para chocar até os fãs dos mais violentos filmes de terror, incluindo cabeças decepadas exibidas como troféus. Não dá para ver o rosto dos presos que participaram da filmagem, apenas se ouve o riso e o sarcasmo deles enquanto chutam e pisam nos corpos degolados.
Não é novidade para ninguém a degradante situação em que se encontram os presídios no Brasil da milionária Copa e dos milionários Jogos Olímpicos. Com a quarta maior população carcerária do mundo, as celas estão superlotadas. Faltam camas, falta água, falta comida, e, por fim, falta o mínimo para um ser humano sobreviver como gente, Quem está lá perdeu a liberdade porque não soube lidar com ela e precisa pagar pelo que fez. Contudo, erramos em privá-los também da dignidade, afinal, um dia essas pessoas retomarão o convívio social e, com certeza, sairão piores do que entraram. Dizer que o sistema prisional brasileiro é falho é lugar comum. Vai além. Viramos mestres na arte de produzir monstros.
Está faltando dignidade
Não é por acaso que um vídeo foi feito em Pedrinhas. O Maranhão carrega hoje um título que nenhum estado inveja: o campeão da miséria, que há muitas décadas vem sendo comando pela clã milionária e poderosa da Família Sarney. Atualmente é governado no seu segundo mandato por uma integrante dessa clã, Rosane Sarney (foto), que após o ocorrido levou para São Luis, o a tropa de choque: o Ministro da Justiça e a presidente Dilma Rousseff. Sem temer uma intervenção no estado, o que deveria  ocorrer de imediato, mas, para receber apoio e solidariedade de Dilma, fiel escudeira do seu pai, o senador e patriarca da clã José Sarney,

Diones Sales Pires, 30 anos, carpinteiro, conta que chegou a ficar preso em Pedrinhas enquanto aguardava remoção para outro presídio. “A pessoa fica lá jogada, ninguém liga, o Estado não dá atenção. É muito triste, prefiro nem lembrar”, conta o jovem, que foi preso em 2005 por assalto. “A comida é muito ruim, não é preparada para um ser humano. A carne vinha crua, o arroz é azedo, duro, sem gosto. Ficar ali 24 horas enlouquece qualquer um. É um verdadeiro inferno, não é um lugar para ser humano não”.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

/* Atualizacao do Google Analytics em 25 de Outubro 2009 */