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quarta-feira, março 20, 2013

Obsidade o grande mal do século

Guerra ao refrigerante
Médicos britânicos querem bebida mais cara para combater obesidade. Será que resolve?
O avanço da obesidade levou a Real Academia de Médicos da Grã-Bretanha a propor um aumento de 20% no preço dos refrigerantes. Cerca de 25% dos britânicos estão acima do peso, e a expectativa é de que esse número dobre até 2050. A associação avalia que a obesidade é responsável por uma “grande crise” de saúde no país. Além da taxação dos refrigerantes, o grupo defende o fim da publicidade de produtos com alta concentração de gordura saturada, sal e açúcar até as 21 horas e a redução de pontos de venda de fast-food próximo às escolas. Um aviso específico para crianças com a quantidade de calorias deve estar no rótulodos alimentos, segundo o relatório.
Para o vice-presidente da Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e da Síndrome Metabólica, João Eduardo Salles, as medidas são insuficientes para acabar com o problema. “Controlar preço e publicidade não tem muito impacto. Os governos devem pressionar a indústria a reduzir o teor de sódio, açúcar e gordura. A redução nos preços de produtos diet e light também deve ser feita”, diz.
“A obesidade é uma grave situação de saúde pública que precisa ser combatida no mundo e no Brasil também”, avalia Walmir Coutinho, chefe do grupo de Obesidade e Transtornos Alimentares do Instituto Estadual de Diabetes e Endocrinologia (IEDE/PUC-Rio). Para ele, as medidas são positivas. “O sedentarismo e os erros no consumo de alimentos com excesso de gordura, sódio e açúcar são os principais fatores que levam à obesidade.”No Brasil, o excesso de peso atinge 15,8% da população, segundo o Ministério da Saúde. Entre a faixa de 5 a 9 anos de idade, mais de 2 milhões de crianças estão obesas. “É importante estimular a prática de atividade física e evitar o consumo de bebidas adoçadas”, completa Coutinho.
Nos Estados Unidos, autoridades de saúde pública estão pedindo que se passe a limitar a quantidade de adoçantes em refrigerantes e outras bebidas. O argumento é que o nível de açúcares acrescentados nos produtos não é seguro. A obesidade atinge 35,7% dos adultos americanos. O grupo, coordenado pelo Centro de Ciência para Interesse Público, pede que existam limites voluntários para adoçantes em alimentos como cereais e snacks, e que se faça uma campanha educacional. No ano passado, a prefeitura de Nova York proibiu a venda de refrigerantes em copos com mais de 473 mililitros em lanchonetes, restaurantes, estádios e salas de cinema. A medida vale para todas as bebidas ricas em açúcar, em todos os estabelecimentos que servem comida pronta para o consumo.

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