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segunda-feira, fevereiro 18, 2013


Este é um dos jogos da roubalheira: Letônia 2 x 1 Bolívia, em fevereiro de 2011.
Escândalos que destroem a fantasia e a imagem passional do torcedor em relação ao futebol. No fundo todo mundo desconfia, mas não quer acreditar que  muitos jogos são comprados!!! Isso foi o que a Europol, organização de polícia europeia, informou na última semana. Uma rede de corrupção internacional no futebol que envolve mais de 15 países em todo o mundo foi desarticulada. Aproximadamente 680 jogos, incluindo partidas das eliminatórias para a Copa do Mundo e da Liga dos Campeões de 2008 a 2011, estão sob suspeita de terem tido os resultados manipulados. A investigação já identificou 425 árbitros, jogadores e apostadores envolvidos no esquema, que seria organizado na Ásia e teria rendido pelo menos oito milhões de euros.

De todos os jogos que estão sendo investigados, cerca de 380 foram disputados na Europa, e os outros 300 na África, Ásia, América do Sul e América Central. Um amistoso sub-20 entre Argentina e Bolívia, em dezembro de 2010, é apontado como parte do esquema. Nesta partida, o árbitro húngaro Kolos Lengyel deu 13 minutos de acréscimo e marcou um pênalti para a Argentina aos 55 minutos do segundo tempo. Em 2011, Lengyel foi banido do futebol pela Fifa.

Não sejamos ingênuos. O futebol, há muito tempo, está deixando de ser um esporte para ser um negócio, movimentando bilhões, trilhões de dólares. E tudo que envolve tanto dinheiro assim, atrai bandidos. E são eles que administram o futebol. O problema é que esse esporte se mistura com a cultura, com a tradição e com a emoção das pessoas (decentes), e a partir daí, toda essa robalheira fica ainda mais nojenta.

A impunidade só aumenta o problema. Pelo menos um primeiro passo foi dado: investigações, desarticulação de quadrilhas… a paixão do torcedor não pode continuar alimentando o bolso de criminosos. Em sua essência, o esporte educa, traz honestidade, saúde e esperança. Com o futebol, principalmente, não pode ser diferente.
Em 2005, a máfia do apito revelada por VEJA envolveu dois árbitros brasileiros, Edison Pereira de Carvalho e Paulo José Danelon, que pertencia ao quadro da Fifa, confessou ter recebido dinheiro de um grupo de empresários de São Paulo e Piracicaba para fraudar resultados. O caso resultou na anulação de 11 partidas disputadas no brasileirão daquele ano e o banimento dos juízes. 

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