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quarta-feira, março 09, 2011

NATUREZA

Cientistas descobrem colônia de estrelas-do-mar - (Fonte: Agência EFE)Um grupo de cientistas descobriu no pico de uma das cordilheiras marinhas que rodeiam a Antártida uma gigantesca colônia de estrelas-do-mar, que recebeu o nome de Cidade das Estrelas, e que desafia os conhecimentos tradicionais das montanhas marítimas. Recentemente, uma expedição de cientistas, capturou as primeiras imagens de uma gigantesca colônia de estrelas-do-mar formada por dezenas de milhões de exemplares no pico de uma das montanhas da cordilheira submarina, uma descoberta inesperada e que os pesquisadores chamaram de Cidade das Estrelas. A descoberta desta colônia em massa foi um dos principais achados da expedição, mas, como disse à Agência Efe, Ashley Rowden, um dos cientistas do Instituto Nacional de Pesquisa Aquática e Atmosférica (NIWA, em inglês) da Nova Zelândia, a informação coletada está começando a ser analisada."Em alguns casos, as primeiras conclusões começarão a ser conhecidas em um ano. Em outros, demoraremos até três anos", afirmou Rowden.O pesquisador explicou que a cordilheira Macquarie é uma cadeia montanhosa que se estende ao longo de mais de 1.400 quilômetros e é um dos poucos lugares onde a Corrente Circumpolar Antártica se desvia. A corrente é como um gigantesco rio submarino que conecta os Oceanos Atlântico, Pacífico e Índico e circula em sentido horário em torno do Pólo Sul. Os pesquisadores constataram que a corrente circula através dos desfiladeiros e dos picos da Macquarie a uma velocidade de 4 km/h.O doutor Mike Williams, outro membro da expedição, explicou que a essa velocidade extrema "estima-se que a corrente seja entre 110 e 150 vezes maior do que toda a água que flui de todos os rios do mundo". Os membros da expedição destacaram que acreditam que é a velocidade da corrente que permite a existência de uma colônia em massa de estrela-do-mar. Rowden disse que, para sobreviver, os equinodermos "só precisam estender os braços e capturar os nutrientes que são empurrados pela corrente", e a força da água os protege dos predadores. Outro dos aspectos que mais chamou a atenção dos cientistas é que, embora a base da montanha marinha onde fica a colônia de estrelas-do-mar fique a 850 metros da superfície da água, e seu pico está a apenas 90 metros de profundidade. "Com nossas observações preliminares, acho que talvez precisemos questionar as divulgações prévias sobre as montanhas marinhas", "Estamos realmente entusiasmados de ver tamanha quantidade de estrelas marinhas em Macquarie, em relação à singularidade das montanhas marinhas que podem ser de grande alcance", e acrescentou. "Nós cientistas consideramos que haja 100 mil montanhas submarinas de pelo menos mil metros de altitude" concluiu Rowden.

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