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quinta-feira, dezembro 24, 2009

ÔÔÔ! BOM NATAL A UM BILHÃO DE FAMINTOS
Pela primeira vez na história, o número de subnutridos passou de 1 bilhão. De acordo com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO, da sigla em inglês), já são 1 bilhão e 20 milhões de famintos. Em outras palavras, uma em cada seis pessoas não tem o que comer no planeta. A quantidade absurda de gente passando fome não se deve à falta de alimentos. Segundo a FAO, o que se produz é suficiente para todos. O problema é que muitos não têm dinheiro para comprar arroz, feijão ou qualquer comida. O aumento do número de subnutridos está diretamente ligado à crise econômica. Além de perderem empregos, muitos viram pacotes de ajuda de países ricos minguarem. E apesar de os preços de alimentos terem caído, em algumas áreas itens básicos como milho continuam custando o dobro do que há 1 ano. A situação é agravada pela negociação de safras futuras nas bolsas de valores e a ação de especuladores, além do fato de, em países sem mecanismos de proteção e incentivo para pequenos agricultores, muitas famílias desistirem de plantar por não terem como competir com alimentos importados cuja produção foi subsidiada por governos mais ricos.
Segundo a ONU, quantidade de comida produzida daria para todos. Problema é acesso e didtribuição
Foi o que aconteceu no Haiti, só para citar um exemplo. Em meio a reformas neoliberais feitas com a ideia de que o livre mercado tornaria a economia do país mais forte, a taxa de importação de arroz caiu de 50% para 3% e programas de subsídios e apoio para os camponeses foram cancelados. Os agricultores não conseguiram concorrer com o arroz importado dos Estados Unidos e desistiram dos plantios. Hoje, o Haiti é um dos destacados em vermelho no Mapa da Fome da FAO, ou seja, em que mais de 35% do povo sofre desnutrição.
No Brasil, Haiti e África, a subnutrição não respeita fronteiras. A estimativa é que, a cada 6 segundos uma criança morra de fome ou de doenças relacionadas: subnutridos estão mais sujeitos a diarreia e malária, por exemplo. Mesmo entre os países desenvolvidos há famintos. Proporcionalmente, foi nas regiões mais endinheiradas que o número mais cresceu no último ano – uma alta de 15,4%. Isso, apesar de a maior parte dos subnutridos estar na Ásia e em áreas próximas ao Oceano Pacífico – onde são cerca de 642 milhões.
O MAPA DA FOME :

PAÍSES DESENVOLVIDOS: Mesmo os mais ricos do planeta ainda sofrem com a crise. A estimativa é que o número de subnutridos cresceu 15,4% . AMÉRICA: Haiti e Honduras, estão entre os países que têm a situação mais grave. Além de sofrerem instabilidade política. AFRICA ORIENTAL: O preço dos alimentos básicos como arroz e outros ítens que são importados continuam muito altos. - Somália: O país atravessa a pior crise humanitária dos últimos 18 anos. Metade da população (3,6 milhões) estão em situação de emergência. Uganda e Quênia: o preço da comida diminuiu no leste da África, mas continua muito alto. Nos dois países, o preço do milho em 2009 ainda era o dobro do que em 2008. Zimbábue: O país conta com 5,1 milhões de desnutridos e é um dos lugares do mundo onde mais se passa fome. O custo da comida e a variação de preços conforme as safras afetam milhares de família. ÁSIA - A exemplo de Nyanmar, áreas extensas da Ásia foram atingidas por secas, com colheitas comprometidas e camponeses em situação crítica. Em Nyanmar, campos atingidos pelo ciclone Nargis ainda não voltaram a produzir.
SOS - 70%, é o que a produção de alimentos precisa aumentar até 2050 para poder suprir a demanda mundial. Se hoje, que a produção mundial é sufuciente, há um milhão de pessoas passando fome, no futuro, com 2,3 bilhões de bocas a mais para alimentar, o mundo pode entrar em colapso com guerras por comida.

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