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sexta-feira, outubro 23, 2009

O herói anônimo da camisa branca
Um cidadão anônimo enfrenta sozinho os "Urutu" chineses, desafia os assassinos
do povo e avança a História
O homem do tanque de Tiananmen, também ficou conhecido como o "Rebelde Desconhecido". Esta foi uma das alcunhas atribuídas a um jovem anônimo que se tornou internacionalmente famoso, quando há 20 anos foi gravado e fotografado em pé em frente a uma linha de vários tanques durante a revolta da Praça de Tiananmen (em 14 de junho de 1989), na República Popular Chinesa. Esta (foto) foi tirada por Jeff Widener, e na mesma noite foi capa de centenas de jornais, noticiários e revistas de todo mundo. O jovem estudante (certamente morto horas depois), interpôs as linhas de tanques que tentavam avançar. No ocidente as imagens do rebelde foram apresentadas como um símbolo do movimento democrático Chinês: um jovem arriscando a vida para opor-se a um esquadrão militar. Na China, como em outros países, o velho costume, da versão da imentira oficial. Esta imagem foi usada pelo governo como símbolo do cuidado dos soldados do Exército Popular (a mentira de Libertação para proteger o povo chinês: apesar das ordens de avançar, o condutor do tanque recusou fazê-lo se isso implicava causar algum dano a um cidadão.Um homem sozinho, com uma jaqueta numa das mãos e um embrulho na outra, com um ar de quem tanto podia ter saído de uma manifestação como estar a caminho do trabalho ou das compras. Um homem de camisa branca e calças pretas. Um chinês num oceano de 1,1 bilhão de chineses. Um desconhecido. Sobre a montanha de cadáveres com a qual o regime chinês reafirmou a sua tirania diante de protestos dos 60 anos da Revolução Comunista, ao reprimir com punho impiedoso os estudantes reunidos na Praça da Paz Celestial, esse cidadão anônimo fixou uma imagem poderosa. Durante seis minutos, numa manhã de 2a.feira, o homem da camisa branca brincou de dançar com a morte. Sozinho, em plena Avenida da Paz Eterna, ao enfrentar uma coluna de tanques.
Quem, numa situação semelhante, teria coragem de fazer a mesma coisa? O que move essas pessoas? Pode ser raiva, desespero, pode ser uma idéia. Sabe-se, no entanto, o que essas pessoas movem. Lá, em seu anonimato, elas movem a História. Perdem ou ganham. Às vezes, mesmo perdendo, ganham. Foram massas anônimas que tomaram a Bastilha, fizeram as revoluções na Rússia, encheram as fileiras da Longa Marcha - o movimento que culminou com a instauração do regime comunista na China. Deng Xiaoping, o tirano travestido de reformista, é um veterano da Longa Marcha que não aprendeu a lição.

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