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segunda-feira, maio 18, 2009

AO SABOR DOS VENTOS
Apesar de pouco poluente e com grande potencial em território nacional, a energia eólica quase não é utilizada no Brasil'

A energia eólica, gerada a partir do movimento dos ventos, está entre as fontes energéticas do futuro. Renovável e limpa, não emite quantidades significativas de gases poluentes na atmosfera. Apesar de, entre 1997 e 2007, a capacidade mundial de produção desse tipo de energia ter aumentado 1.155%, o Brasil ainda não explorou todo seu potencial. Só em 2008, segundo relatório do Conselho Global de Energia Eólica, esse aumento chegou a quase 30% em todo o mundo, com destaque para a China e os Estados Unidos, que investiram pesado no setor. Em território nacional, onde os ventos têm boa qualidade, a energia gerada por esta técnica não chega a 0,5% do que é produzido no País. Segundo dados do Atlas do Potencial Eólico Brasileiro, realizado pelo Centro de Pesquisas de Energia Elétrica (Cepel), porém, se apenas o potencial dos ventos do Nordeste fosse plenamente utilizado, seria possível suprir quase dois terços de toda a demanda nacional. Por ser um elemento abundante na natureza, não é preciso pagar taxas de importação ou de utilização para obter vento. Porém, cada megawatt produzido por ele ainda é mais caro do que a energia gerada a partir das águas, nas hidrelétricas, mais usadas no Brasil. Em 2008, enquanto um megawatt gerado nas hidrelétricas custava R$ 100, o da energia eólica era de R$ 230. De acordo com Ricardo Baitelo, da organização ambientalista Greenpeace, além das vantagens ambientais, os benefícios sócioeconômicos compensariam o custo ainda elevado da produção desse tipo de energia. "A construção de torres, a fabricação de componentes e toda a cadeia eólica geram mais empregos do que os que são criados na cadeia produtiva da energia hidroelétrica e termoelétrica", explica. Para Enio Bueno Pereira, pesquisador do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, um dos principais empecilhos para a maior utilização da energia dos ventos é a falta de uma indústria nacional para produzir torres e demais componentes. "Nós temos vento, não existe nenhuma barreira tecnológica. O que precisamos é de incentivos governamentais e tempo para que a indústria possa se desenvolver e acompanhar uma demanda que seja crescente."
>>>(veja à dir. deste blog): revist@-@r, photolink e Dicas do Google..

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