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quinta-feira, agosto 14, 2008

Patrulha suspeita: Após quase 60 anos desativada, o presidente americano George W. Bush resolveu colocar a Quarta Frota para funcionar de novo em meados do mês de de julho, só que desta vez nos mares do Atlântic Sul. A unidade de operações marítimas - criada pelos Estados Unidos em 1943, em plena Segunda Guerra Mundial, e desativada em 1950 - tinha o objetivo de agir em conflitos e defender o país dos nazistas. Os presidentes, principalmente os dos países da América do Sul, ficaram incomodados. Entenderam que a intenção dos Estados Unidos é patrulhar os outros países e, indiretamente, impor um controle político na região. O assunto levantou novamente a discusão sobre a integridade nacional. Para o presidente Luiz Inácio da Silva, por trás da decisão norte-americana há interesses comerciais relacionados ao petróleo recém descoberto por aqui. "Vivemos numa região totalmente pacífica. E agora descobrimos petróleo em toda costa marítima brasileira, a 300 quilômetros da nossa costa. E nós queremos que os Estados Unidos nos expliquem qual é a lógica desta Quarta Frota" afirmou. Já alguns analistas especializados em relações internacionais afirmam que o objetivo de Bush é controlar mais de perto países, cujos governos são considerados "incômodos" como a Venezuela de Hugo Cháves.
Destino Obscuro - "Eu prevejo um destino obscuro para a Quarta Frota, porque se chocará com a nova época, contra os povos, contra a nova história. Eu também lhes recomendo que peguem as coisas dele e deêm meia-volta", disse Chávez, ao comentar o caso. O cubano Fidel Castro e o presidente da Bolívia, Evo Morales, engrossaram o coro contra a reativação da frota. A explicação da Casa Branca, entretanto, é outra. Segundo eles, essa decisão militar serve para ajudar no combate ao narcotráfico, a resolver salvamentos em caso de desastre naturais e executar trabalhos de cooperação entre as nações. "A Quarta Frota não tem capacidade ofensiva. Não conta com com porta-aviões ou grandes navios. A maior das embarcações é um navio- hospital", explicou Thomas Shannon, subsecretário para assuntos Hemisféricos dos Estados Unidos. E os porta-vozes militares americanos afirmam que a reativação da Frota não significa uma mudança de estratégia do país. Além disso, justificaram que Washington está preocupado que o governo do Irã, "patrocinador do terrorismo", possa usar os vínculos que tem com a América Latina como ameaça em caso de conflito. Quem não engoliu a explicação foi o ministro da Defesa, Nelson Jobim. "A frota só entra aqui autorizada por nós e para visitas cordiais, mas absolutamente não vai fiscalizar a área brasileira. Quem faz isso somos nós", garantiu, depois de encontro com militares do Exército, no Rio de Janeiro.
Link (à esq.) deste, o blog Revist@--@R

2 comentários:

  1. adoro ler seu blog, muito bom mesmo, adoro suas materias e
    obrigado por me propocionar um leitura saudavel.

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  2. Caro Rafael,
    É um prazer contar com o prestígio de um jovem como você, que mostra que procura blogs que podem satisfazer a curiosidade de uma pessoa culta!
    Continue nos prestigiando
    Com admiração e respeito,
    Roberto Ianelli Kirsten

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