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segunda-feira, junho 16, 2008

O GRITO VERDE DA AMAZÔNIA
Para muitos, há pessoas que se utizam do anonimato e da Internet para espalhar boatos sobre internacionalização da floresta amazônica. Um spam, ou seja (uma mensagem não solicitada), estaria entupindo as caixas de entrada dos e-mails (com esta notícia), alertando sobre um plano para transformar a Amazônia em uma reserva internacional, citando como prova um suposto livro "An Introduction to Geography", de David Norman, adotado em escolas dos Estados Unidos, no qual a Amazônia já aparece separada do Brasil. (como mostra a foto ao lado), também incluida nesse spam, segundo o qual, desde meados dos anos 80 a mais importante floresta do mundo passou a ser responsabilidade dos Estados Unidos e das Nações Unidas", já que os países que a controlavam eram "reinos da violência, do tráfego [sic] de drogas, da ignorância, e de um povo sem inteligência e primitivo".
Pois bem, todos sabem que na Internet são plantadas notícias sérias, mas há aquelas que são forjadas e acobertadas pelo anonimato. Porém, ainda que desconsideremos a notícia acima, não podemos defenestrar de fontes de credibililade como alguns jornais, de brasileiros sérios que embrenham na floresta a procura da complexidade da maior floresta do mundo. E que trazem a luz, a exuberante riqueza, mas principalmente, as inúmeras irregularidades cometidas contra ela e a impassividade dos países que integram à Amazônia Legal, a começar pelo Brasil, que não faz o mais leve aceno para cobater pelo menos parte de seus probemas e fazer jusa ao pedaço continental que lhe pertence, e poder dizer ao mundo sem titubear: "A Amazônia é nossa de fato e de direito!" Nos artigos subseqüentes, o leitor poderá ter uma ligeira idéia deste material resumido, que acima de tudo reuniu opiniões divergentes, porém com inteiro espirito de justiça. De quem é Amazônia, afinal?
A manchete acima, foi publicada no New York Times, na sua edição dominical do dia 18 do mês passado, cujo o resumo da matéria é o seguinte: Uma sugestão feita por líderes globais de que a Amazônia não é patrimônio exclusivo de nenhum país está causando preocupação no Brasil. No texto intitulado "De quem é esta floresta amazônica, afinal?", assinado pelo correspondente do jornal no Rio de Janeiro Alexei Barrionuevo, o jornal diz que "um coro de líderes internacionais está declarando mais abertamente a Amazônia como parte de um patrimônio muito maior do que apenas das nações que dividem o seu território".O jornal cita o ex-vice-presidente americano Al Gore, que em 1989 disse que "ao contrário do que os brasileiros acreditam, a Amazônia não é propriedade deles, ela pertence a todos nós"."Esses comentários não são bem-aceitos aqui (no Brasil)", diz o jornal. "Aliás, eles reacenderam velhas atitudes de protecionismo territorial e observação de invasores estrangeiros escondidos." O jornal afirma que o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva tenta aprovar uma lei para restringir o acesso à floresta amazônica, impondo um regime de licenças tanto para estrangeiros como para brasileiros."Mas muitos especialistas em Amazônia dizem que as restrições propostas entram em conflito com os próprios esforços (do presidente Lula) de dar ao Brasil uma voz maior nas negociações sobre mudanças climáticas globais - um reconhecimento implícito de que a Amazônia é crítica para o mundo como um todo", afirma a reportagem.O jornal diz que "visto em um contexto global, as restrições refletem um debate maior sobre direitos de soberania contra o patrimônio da humanidade"."Também existe uma briga sobre quem tem o direito de dar acesso a cientistas internacionais e ambientalistas que querem proteger essas áreas, e para companhias que querem explorá-las.""É uma briga que deve apenas se tornar mais complicada nos próximos anos, à luz de duas tendências conflituosas: uma demanda crescente por recursos energéticos e uma preocupação crescente com mudanças climáticas e poluição."
A ocupação não é para a Amazônia, é para o Brasil, se quizermos tê-la.
Na visão do Cel. Gélio Fregapani, conhecedor da região, o problema crucial da Amazônia é que ela ainda não foi ocupada. Ledo engano é supor que a região pertence de fato ao Brasil. Será, sim, do Brasil, quando for desenvolvida por nós e devidamente guardada. Daí porque às potências estrangeiras não têm interesse no desenvolvimento da Amazônia. Por enquanto, Estados Unidos, Inglaterra e França, principalmente, lançam mão, com esse objetivo, da grita ambientalista. Com a região intocada, matam dois coelhos com uma cajadada: mantêm os cartéis agrícolas e de minerais e metais. Dois exemplos: a soja da fronteira agrícola já ameaça a soja americana; e a exploração dos fabulosos veios auríferos da Amazônia poriam em cheque as reservas similares americanas e poderia mergulhar o gigante em recessão. O outro coelho é que, despovoada, inexplorada e subdesenvolvida, não haverá grandes problemas para a ocupação militar da região. Aliás tudo já está preparado para isso. A reserva Ianomâmi - etnia forjada pelos ingleses -, é do tamanho de Portugal e na tríplice fronteira em litígio entre Brasil, Venezuela e Guiana, é a maior e mais rica província mineral do planeta. As Forças Armadas e a Polícia Federal não podem nela entrar, por força de lei. Aproveitando essa brecha, já há manifestação na Organização das Nações Unidas (ONU) de torná-la nação independente do Brasil, por força de armas, se necessário.
É impossível impor regras na Amazônia' Jornal britânico chama ministro Minc de 'hiperativo' e culpa produção de carne e soja pelo desmatamento.
Mais um importante veículo internacional resolveu dar 'palpite' sobre a gestão da floresta amazônica. Dessa vez foi a o renomado jornal britânico The Independente. Segundo uma reportagem publicada nesta sexta-feira é quase impossível para o governo brasileiro controlar o desmatamento e a exploração da floresta, porque não há controle sobre a propriedade de terras na região. A matéria lembra dos índios encontrados recentemente em uma área nunca antese explorada, que também não reconheceriam a soberania brasileira. "Na prática é quase impossível para o governo impor sua vontade nos limites de seu império, mesmo se quisesse. Os membros da tribo fotografada recentemente não são os únicos que não reconhecem a soberania do Brasil na Amazônia", diz a reportagem intitulada "Bem-vindo à nossa selva que encolhe".

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