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terça-feira, dezembro 05, 2006

CIÊNCIA E TECNOLOGIA

ESTE PARAÍSO ESTÁ COM OS DIAS CONTADOS R
Recife de corais correm o risco de extinção devido aos poluentes que deixam os oceanos cada vez mais ácidos. 54% é o índice de descalcificação dos corais se as emissões de carbono dobrarem- e não estamos longe disso.
O alerta vem dos oceanógrafos americanosKen Caldeira, do Carnegie Institution, e Michel Wickett, fa Lawrence Livermore National Laboratory: os recifes de corais estão condenados à morte. Entre as maravilhas faladas a desaperecer, somente como exemplo, está a Grande Barreira Coralina, na Austrália, tombada como Patrimônio da Humanidade. Os dois especialistas fizeram e refizeram as contas. O resultado é susto e tristeza: A expectativa de vida desses organismos marinhos não chega a 50 anos se o rítmo de emissão de poluentes derivados da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo e o carvão, continuar em expansão. Os oceanos podem absorver anualmente até 100 milhões de toneladas dos poluentes da atmosfera sem comprometer a vida marinha. No ano passado, porém, esssa quantia foi 20 vezes superior e estima-se que será maior nos próximos anos. "Ainda que as emissões sejam zeradas imediatamente, esses organismos teriam apenas metade do tempo de vida previsto", diz Caldeira.
O gás carbônico em excesso reage com a água transformando os mares um imenso reservatório de ácido e essa substância corrói organismos basicamente formados por cálcio e carbonato - é o caso dos corais primeiros corpos marinhos a sentirem o efeito dessa mudança. Mas, além deles, também moluscos, estrelas-do-mar, ouriços e ostras correm risco de extinção. "Eles se dissolvem em vida", diz caldeira. "É como sepultar alguém que ainda não faleceu." Os cientistas simularam em laboratório o que aconteceria com um molusco comum do mar Mediterrâneo se a água chegasse ao pH 7 devido aos poluentes. Assim, um molusco estaria decomposto em apenas dois dias e muitas algas responsáveis pela oxigenação dos mares também seriam extintas. Os cientistas lutam agora para descobrir o que aconteceria com os corais de grande profundidade, na desesperada tentativa de salvá-los.
Não é a primeira vez que ocorre o fenômeno da acidificação. Estima-se que há 55 milhões de anos as espécies que habitavam regiões profundas não suportaram a absorção de 4,5 trilhões de toneladas de gás carbônico que se dissosveram nas águas. Des milhões de anos mais tarde. o choque do meteoro que teria dizimado 90% das espécies do planeta lançou na atmosfera doses astronômicas de dióxido de enxofre que se diluiu no mar, extinguindo a maior parte dos corais após dois milhões de ano. E ressurgiram para, novamente, sobreviveram sob a eminência da morte.

Um comentário:

  1. Estudos recentes mostram que alteracoes como essa sempre aconteceram de tempos em tempos em nosso planeta. A diferenca e' que o homem conseguiu realizar essas alteracoes num espaco de tempo muito mais curto. Alteracoes no clima, na calota polar, na atmosfera sao agora sentidas em decadas e nao em centenas ou milhares de anos como seria o normal. As consequencias dessas alteracoes radicais sao pouco conhecidas e da maneira que estao sendo feitas, teremos muito pouco pra oferecer aos nossos filhos, netos e geracoes futuras.

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