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quinta-feira, setembro 14, 2006

Quando teremos uma política séria de turismo?

Editorial do Blog:

A definição de turismo, é muito simples: Uma pessoa ganha dinheiro numa cidade e gasta na outra, tanto faz se a negócio ou a passeio. Isso é turismo. Simples não? Mas fica complicado, se não houver mentalidade, nem política séria para ele. Em primeiro lugar, precisamos trocar o faz de conta,por uma política honesta, pragmática e consistente. Não adianta a Embratur distribuir folhetos com moças bonitas mostrando o corpo bronzeado, ou levar o ministro Gilberto Gil para cantar e plantar bananeira no Exterior, como soluções políticas para atrair turistas. Precisamos mesmo, é mostrar que somos um país sério e seguro, como outros, que há décadas com os incentivos destinados ao turismo veêm essa atividade aumentar sua fatia no bolo do PIB. Um país exemplar nessa átividade é a Espanha.
Já ficou pra trás o turismo de longa permanência que levava famílias inteiras às Estâncias Mineiras em busca de descanso, paz, bom clima, boa alimentação e principalmente de águas de poder miraculoso. Hoje os médicos desaconselham essas viagens e receitam cortisona. Deveriam conhecer um pouco da eficácia do termalismo!
Não se inicia nenhum negócio sem investimento. Na verdade, até hoje, os governos, mais atrapalharam do que ajudam o turismo. É mais ou menos como o agro negócio, o governo conta vantagem, mas quem fica com as perdas e quase todos os ônus é o pobre empresário.
Nunca teremos uma política de turismo sem ações sérias dos que governam. Por essa razão, é necessário que eles resolvam parte do desemprego alavancando o turismo com medidas eficazes como estas: 1º- Criando o Ministério do Turismo. 2º- Iniciando já o combate ao crime de forma dura e eficaz. (Essa ação já é aspiração de toda a nossa sociedade.) Freqüentemente os jornais do mundo todo publicam esse tipo de manchete: “Mais um turista estrangeiro é saqueado e morto no Rio”. Não seria o caso de se perguntar: Será que os milhões de “folders” da Embratur conseguiriam demover do medo algum turista estrangeiro? 3º - Num país em que os governos encamparam todos os tipos de jogos de azar, incentivam os aplicadores de fora com juros irreais, somos obrigados a admitir que já estamos vivendo num enorme cassino.Por que então, há décadas, continuamos fingindo e negando a reabertura dos verdadeiros cassinos, que gerariam mais empregos e minimizariam parte dos 10 milhões de brasileiros desempregados? O único risco que se corre com a abertura dos cassinos, é assistirmos a repetição das concessões de rádios e TVs: cada politico quer o seu. No caso dos cassinos cada cidade vai querer um. Por isso, são necessários critérios justos, que só privilegiem algumas cidades e regiões mais desassistidas, distantes e que boa parte da sua mão de obra é ociosa. 4º Cuidando da infra-estrutura, não só estaria se desenvolvendo o turismo, como aumentando a nossa segurança. E 5º - Deduzindo do Imposto de Renda das pessoas físicas, gastos com hospedagem nas cidades estâncias, onde muitas pessoas chegam depauperadas e saem recuperadas para mais um ano de árduas jornadas.Com isso, estaria se incentivando o turismo interno, acabando com a sonegação do ISS praticada por alguns estabelecimentos hoteleiros e se diminuindo gastos do INSS com afastamentos por motivo de saúde.
Pode parecer um sonho, mas os governos já deviam ter transformado esses problemas em soluções. "A indústria sem chaminés", abre frentes de trabalho para todos.

Comentário de Roberto Ianelli Kirsten

2 comentários:

  1. Dep de Turismo de Serra Negra

    Suas idéias sobre turismo, são claras e necessárias para se ativar o nosso potecial turistico.

    Parabéns,

    Sidney Ferraresso (Pref. de Serra Negra)

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  2. E' disso que as estancias precisam. A proibicao de cassinos e' uma lei obsoleta que nao serve mais para um pais tao carente de ideais criativas para geracao de empregos e consequente melhora da atividade economica no pais.

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